Hoje vamos falar de bandas de Rock com discografias impecáveis. Bandas com nenhum um único álbum ruim ou meia boca. Então bandas como o Pink Floyd(Endless River), Credence Clearwater Revival(Mardi Gras) e Velvet Underground(Squeeze) que tem apenas um álbum ruim não entram(o nome dos respectivos álbuns está entre parênteses).
É necessário um discografia de pelo menos 3 álbuns para que entre na lista. Bandas como Joy Division, Sex Pistols, Minor Threat, Heaven and Hell e Temple of the Dog, estão fora.
É necessário um discografia de pelo menos 3 álbuns para que entre na lista. Bandas como Joy Division, Sex Pistols, Minor Threat, Heaven and Hell e Temple of the Dog, estão fora.
Levem esse post também como indicação de discografias que você tem que ouvir.
Os quesitos serão, regularidade, qualidade, balanço geral da discografia e tamanho.
Agora sem mais delongas boa leitura!
Os quesitos serão, regularidade, qualidade, balanço geral da discografia e tamanho.
Agora sem mais delongas boa leitura!
Arctic Monkeys é uma banda britânica de Post Punk Revival formada no ano de 2002 em Sheffield. A banda começou como um mix de influências das bandas do cenário como Killers, Franz Ferdinand, Libertines e principalmente os Strokes. O som sujo, simples e agressivo foi a fórmula que foi os levando para os primeiros singles. Um EP lançado em 2004, e depois o single "I Bet You Look Good On the Dancefloor" em 2005.
A banda lançou o primeiro álbum no ano de 2006, intitulado de "Whatever the People Say I am, That's What I'm Not" foi um enorme sucesso, além de ser um baita estreia. A banda reciclou o som que já vinha feita no cenário com uma pegada muito mais agressiva. Os Riffs simples e a ironia nas letras chamou um público adolescente muito grande para o álbum. Além disso ocupou o primeiro lugar das paradas britânicas.
A banda não se reciclou e para o próximo álbum vieram com outra proposta. "Favorite Wourst Nightmare" de 2007, foi outra grande surpresa. A banda vinha com um tom muito menos agressivo e uma sensibilidade pop muito maior. As letras menos ácidas e os riffs menos velozes trouxeram um público novo sem desgastar o antigo. O sucesso de músicas como "Fluorescent Adolescent" e "Brianstorm" colocou-os no topo da cena Indie Britânica.
A banda amadureceu mais ainda para lançar "Humbug" de 2009. A banda que nada se encaixava com Órgãos fez a fórmula perfeita. Além do visual que passou de adolescentes espinhentos para caras cabeludos com problemas de vício e sociais, o som da banda obteve uma vibe dark. A entrada de teclados e órgãos deu camada extra a profundidade da banda, e deixou o som mais denso. As letras sofreram um metamorfose pesada nesse álbum, onde elas entraram em temas mais pesados e menos adolescentes, além de Alex Turner ter evoluído consideravelmente como Poeta. As baladas compostas pela banda fugiam das baladas mais tradicionais da banda como "Mardy Bum" e "Certain Romance", e obtiveram maior poder.
A banda não queria saber de usar a mesma ideia duas vezes. Para 2011 eles vieram com "Suck It and See". Agora o som da banda voltava aos "roots" do Rock N' Roll. O visual de motoqueiros e o rock cool e cru da banda mostrava um maior leque de influência da banda.
Para o último álbum e maior sucesso, eles viriam com a proposta de obter um som mais Pop, inspirado pelos anos 80 com uma vibe muito própria. "AM" foi lançado no ano de 2013 e a banda mostrou seu trabalho mais maduros, sabendo ir da balada mais lenta e profunda(N°.1 Party Anthem) ao mais voraz do rock n roll(Arabella). E as batidas e os riffs estão super bem acertados, cativando o ouvinte a ir até o final. Porém o maior feito do álbum foi ter criado duas coisas extremamente complicada para um álbum. Características muito próprias e um atmosfera.
A banda conseguiu fazer 5 álbuns impecáveis, além de ser a candidata mais forte(depois do Muse) a maior banda de Rock da atualidade.
Banda: Arctic Monkeys
Período entre os álbuns: 2006-2013
Melhor álbum: Whatever the People Say I Am That's What I'm Not/ AM(2006/2013)
Menos Melhor: Suck It and See(2011)
Gênero: Post Punk Revival, Indie Rock
Mais Famosa: Do I Wanna Know?(2013)
Indicação: N°. 1 Party Anthem(2013)
Quantidade de álbuns: 5
A banda lançou o primeiro álbum no ano de 2006, intitulado de "Whatever the People Say I am, That's What I'm Not" foi um enorme sucesso, além de ser um baita estreia. A banda reciclou o som que já vinha feita no cenário com uma pegada muito mais agressiva. Os Riffs simples e a ironia nas letras chamou um público adolescente muito grande para o álbum. Além disso ocupou o primeiro lugar das paradas britânicas.
A banda não se reciclou e para o próximo álbum vieram com outra proposta. "Favorite Wourst Nightmare" de 2007, foi outra grande surpresa. A banda vinha com um tom muito menos agressivo e uma sensibilidade pop muito maior. As letras menos ácidas e os riffs menos velozes trouxeram um público novo sem desgastar o antigo. O sucesso de músicas como "Fluorescent Adolescent" e "Brianstorm" colocou-os no topo da cena Indie Britânica.
A banda amadureceu mais ainda para lançar "Humbug" de 2009. A banda que nada se encaixava com Órgãos fez a fórmula perfeita. Além do visual que passou de adolescentes espinhentos para caras cabeludos com problemas de vício e sociais, o som da banda obteve uma vibe dark. A entrada de teclados e órgãos deu camada extra a profundidade da banda, e deixou o som mais denso. As letras sofreram um metamorfose pesada nesse álbum, onde elas entraram em temas mais pesados e menos adolescentes, além de Alex Turner ter evoluído consideravelmente como Poeta. As baladas compostas pela banda fugiam das baladas mais tradicionais da banda como "Mardy Bum" e "Certain Romance", e obtiveram maior poder.
A banda não queria saber de usar a mesma ideia duas vezes. Para 2011 eles vieram com "Suck It and See". Agora o som da banda voltava aos "roots" do Rock N' Roll. O visual de motoqueiros e o rock cool e cru da banda mostrava um maior leque de influência da banda.
Para o último álbum e maior sucesso, eles viriam com a proposta de obter um som mais Pop, inspirado pelos anos 80 com uma vibe muito própria. "AM" foi lançado no ano de 2013 e a banda mostrou seu trabalho mais maduros, sabendo ir da balada mais lenta e profunda(N°.1 Party Anthem) ao mais voraz do rock n roll(Arabella). E as batidas e os riffs estão super bem acertados, cativando o ouvinte a ir até o final. Porém o maior feito do álbum foi ter criado duas coisas extremamente complicada para um álbum. Características muito próprias e um atmosfera.
A banda conseguiu fazer 5 álbuns impecáveis, além de ser a candidata mais forte(depois do Muse) a maior banda de Rock da atualidade.
Banda: Arctic Monkeys
Período entre os álbuns: 2006-2013
Melhor álbum: Whatever the People Say I Am That's What I'm Not/ AM(2006/2013)
Menos Melhor: Suck It and See(2011)
Gênero: Post Punk Revival, Indie Rock
Mais Famosa: Do I Wanna Know?(2013)
Indicação: N°. 1 Party Anthem(2013)
Quantidade de álbuns: 5
Discografia: Whatever the People Say I am, That's What I'm Not(2006), Favorite Wourst Nightmare(2007), Humbug(2009), Suck It and See(2011) e AM(2013)
Rage Against the Machine é uma banda de Funk/Rap Metal americana formada em Los Angeles na califórnia no ano de 1991. A banda ficou muito conhecido pelas suas letras políticas polêmicas e por ser uma das primeiras bandas a fundir de forma definitiva o Rap com o metal.
A banda lançou o auto-intitulado no ano de 1992, e causou bastante impacto no cenário. Os riffs bem construídos pelo sensacional guitarrista Tom Morello, as letras fortes de Zack de La Rocha, e a marcação rítmica perfeita criaram um som muito característico. A fusão de Rap e Metal trazia elementos novos, e o som explosivo da banda causou bastante impacto. "Killing In the Name" e "Bombtrack" são duas faixas que sintetizam bem a banda.
Eles ficariam um longo período de 4 anos sem lançar álbum até que em 1996 vem "The Evil Empire". Diferente da banda anterior o RATM se recicla bastante. A fórmula do primeiro foi bem aplicada nesse segundo álbum e criou mais uma obra fanstástica.
A maior transição da banda foi para o terceiro e último álbum. A marcação recebia uma pegada mais Funkeada e os Riffs tinham menos elementos do funk. As músicas ficaram mais complexas com composições mais bem trabalhadas e menos do genérioc da banda. Porém sem fugir do tradicional som da banda.
A banda lançou o auto-intitulado no ano de 1992, e causou bastante impacto no cenário. Os riffs bem construídos pelo sensacional guitarrista Tom Morello, as letras fortes de Zack de La Rocha, e a marcação rítmica perfeita criaram um som muito característico. A fusão de Rap e Metal trazia elementos novos, e o som explosivo da banda causou bastante impacto. "Killing In the Name" e "Bombtrack" são duas faixas que sintetizam bem a banda.
Eles ficariam um longo período de 4 anos sem lançar álbum até que em 1996 vem "The Evil Empire". Diferente da banda anterior o RATM se recicla bastante. A fórmula do primeiro foi bem aplicada nesse segundo álbum e criou mais uma obra fanstástica.
A maior transição da banda foi para o terceiro e último álbum. A marcação recebia uma pegada mais Funkeada e os Riffs tinham menos elementos do funk. As músicas ficaram mais complexas com composições mais bem trabalhadas e menos do genérioc da banda. Porém sem fugir do tradicional som da banda.
Após a banda encerrar suas atividades no ano de 2000, eles deixaram uma marca de três álbuns impecáveis e com certeza é uma das mais indicadas discografias.
Banda: Rage Against the Machine
Período entre Álbuns: 1992-1999
Melhor Álbum: Rage Against the Machine(1992)
Menos Melhor: The Evil Empire(1996)
Gênero: Rap Metal, Funk Metal, Rap Rock, Hard Rock
Mais Famosa: Killing in the Name(1992)
Indicação: Sleep Now in the Fire(1999)
Quantidade de álbuns: 3
Discografia: Rage Against the Machine(1992), The Evil Empire(1996) e Battle of Los Angeles(1999)
Banda: Rage Against the Machine
Período entre Álbuns: 1992-1999
Melhor Álbum: Rage Against the Machine(1992)
Menos Melhor: The Evil Empire(1996)
Gênero: Rap Metal, Funk Metal, Rap Rock, Hard Rock
Mais Famosa: Killing in the Name(1992)
Indicação: Sleep Now in the Fire(1999)
Quantidade de álbuns: 3
Discografia: Rage Against the Machine(1992), The Evil Empire(1996) e Battle of Los Angeles(1999)
8- Led Zeppelin
A auto intitulada maior banda de rock de todos os tempos merecia estar na lista. Eles são uma discografia considerável. 9 álbuns, compõe essa maravilhosa obra. A banda foi formada em 1968 na cidade de Londres na Inglaterra. Eles mudaram a música sendo a primeira banda de Hard Rock ao lado de Deep Purple, além de ser uma das bandas mais bem comercialmente sucedidas(eles tem 5xDiamante, e o Beatles tem 3xDiamante. Pense nisso).
Eles lançaram o auto-intitulado no ano de 1969, e esse álbum além do sucesso é considerado um dos melhores álbuns de todos. A fusão de Blues e rock pesado(pra época) deixou muitos de queixo caído e a qualidade técnica da banda veio a calhar na época. Todo o trabalho feito nesse álbum valeu a pena para sair um álbum maravilhoso.
Ao meio da turnê do primeiro álbum, foi gravado o segundo álbum e o mais cru da banda. Talvez o fato de ele ser cru tenha ajudado muito a banda, afinal o pouco trabalho utilizado para a construção desse LP foi o que rendeu os Riffs Clássicos e as músicas mais velozes. Enquanto no primeiro álbum temos "Communication Breakdown" como a porrada da vez, nesse temos "Whole Lotta Love", "Lemon Song" e "Ramble On". Até a música que mostrou potencial progressivo, "Moby Dick" ficou crua sendo um instrumental de Bateria e Baixo.
A banda veio agora com um álbum levando o Blues ao Limite. Pegue "Since I've Been Loving You" e veja por si mesmo. A banda já mostrava algumas tendencias progressivas que seriam trabalhadas mais tarde. E a porrada da vez era "Immigrant Song".
Se por um lado o III tinha muito de Blues, esse mesmo foi deixado de lado no IV. Agora a banda mostrava uma pegada muito mais progressiva. Músicas maiores e mais trabalhadas. O álbum abre com a porrada "Rock and Roll" seguida da porrada trabalhada "Black Dog". Os trabalhos com a guitarra de 12 cordas de Page evoluiu muito, fugindo do clássico riff, sessão, virada, sessão, refrão, solo, riff... Agora a banda estava disposta a mudar seu conceito de construção de música. A banda ainda acerta na melodia na hora de fazer baladas como "Going to California" e "Stairway to Heaven". Essa mesma melodia é provavelmente o melhor trabalho com este quesito do Zep.
A banda mostraria-se mais inventiva com seu próximo álbum. Lembrar que o grande clássico desse álbum "Dye'r Mak'er" tem influencias fortes de Ska. A banda decidiu incluir Soul, Progressivo, Metal e outras influências fortes distintas criando um trabalho diferente.
Para o novo álbum da banda, eles foram ao fundo da exploração do progressivo. Músicas enormes, álbum duplo, vocais bem agudos... e claro teclados, muitos teclados, que são uma obra aparte pelo Baixista/Tecladista John Paul Jones. Pegue duas músicas, "Kashmir" e "Trampled Under Foot" e veja como o teclado de Jones soa completamente diferente porém da uma profundidade muito maior ao som da banda e se encaixa perfeitamente a melodia(em "Trampled..." ele dita a melodia). A banda amadureceu radicalmente ao longo do tempo para criar essa grande obra complexa.
Se "Physical Graffitti" era um álbum trabalhado, complexo, progressivo e com uma música no estilo árabe(Kashmir), "Presence" era uma porrada. A banda lançou-se na proposta Roots, e fez uma coletânea de porradas, um álbum meio subestimado, porém um dos melhores da banda. Além de ser uma surpresa se você pegar a trajetória da banda que só foi ficando mais complexa.
O último álbum com Bonham, mostrou-se um trabalho ótimo que então fecharia a discografia da banda. O álbum é quase que uma coletânea dos clássicos do Led Zeppelin, só que com musicas inéditas. Para o último álbum de fato, e agora sem John Bonham(que havia falecido) eles repetiriam a fórmula. E sinceramente o álbum tinha de tudo para dar errado. Porém saiu um grande álbum muito bem trabalhado e ainda sim cru.
Led Zeppelin é provavelmente o maior artista da história atrás dos Beatles. A banda mostrou-se explorativa sem perder as características que lhe definiam e marcou tudo de Hard Rock e Metal que se seguiu.
Banda: Led Zeppelin
Período: 1969-1982
Melhor Álbum: Led Zeppelin IV/Physical Graffitti(1971/1975)
Menos Melhor: In Through This Out Door(1979)
Gênero: Hard Rock
Mais Famosa: Stairway to Heaven(1971)
Indicação: Dazed and Confused(1969)
Quantidade de álbuns: 9
Discografia: Led Zeppelin(1969), Led Zeppelin II(1969), Led Zeppelin III(1970), Led Zeppelin IV(1971), Houses of the Holy(1973), Physical Graffitti(1975), Presence(1976), In Through This Out Door(1979) e Coda(1982)
A auto intitulada maior banda de rock de todos os tempos merecia estar na lista. Eles são uma discografia considerável. 9 álbuns, compõe essa maravilhosa obra. A banda foi formada em 1968 na cidade de Londres na Inglaterra. Eles mudaram a música sendo a primeira banda de Hard Rock ao lado de Deep Purple, além de ser uma das bandas mais bem comercialmente sucedidas(eles tem 5xDiamante, e o Beatles tem 3xDiamante. Pense nisso).
Eles lançaram o auto-intitulado no ano de 1969, e esse álbum além do sucesso é considerado um dos melhores álbuns de todos. A fusão de Blues e rock pesado(pra época) deixou muitos de queixo caído e a qualidade técnica da banda veio a calhar na época. Todo o trabalho feito nesse álbum valeu a pena para sair um álbum maravilhoso.
Ao meio da turnê do primeiro álbum, foi gravado o segundo álbum e o mais cru da banda. Talvez o fato de ele ser cru tenha ajudado muito a banda, afinal o pouco trabalho utilizado para a construção desse LP foi o que rendeu os Riffs Clássicos e as músicas mais velozes. Enquanto no primeiro álbum temos "Communication Breakdown" como a porrada da vez, nesse temos "Whole Lotta Love", "Lemon Song" e "Ramble On". Até a música que mostrou potencial progressivo, "Moby Dick" ficou crua sendo um instrumental de Bateria e Baixo.
A banda veio agora com um álbum levando o Blues ao Limite. Pegue "Since I've Been Loving You" e veja por si mesmo. A banda já mostrava algumas tendencias progressivas que seriam trabalhadas mais tarde. E a porrada da vez era "Immigrant Song".
Se por um lado o III tinha muito de Blues, esse mesmo foi deixado de lado no IV. Agora a banda mostrava uma pegada muito mais progressiva. Músicas maiores e mais trabalhadas. O álbum abre com a porrada "Rock and Roll" seguida da porrada trabalhada "Black Dog". Os trabalhos com a guitarra de 12 cordas de Page evoluiu muito, fugindo do clássico riff, sessão, virada, sessão, refrão, solo, riff... Agora a banda estava disposta a mudar seu conceito de construção de música. A banda ainda acerta na melodia na hora de fazer baladas como "Going to California" e "Stairway to Heaven". Essa mesma melodia é provavelmente o melhor trabalho com este quesito do Zep.
A banda mostraria-se mais inventiva com seu próximo álbum. Lembrar que o grande clássico desse álbum "Dye'r Mak'er" tem influencias fortes de Ska. A banda decidiu incluir Soul, Progressivo, Metal e outras influências fortes distintas criando um trabalho diferente.
Para o novo álbum da banda, eles foram ao fundo da exploração do progressivo. Músicas enormes, álbum duplo, vocais bem agudos... e claro teclados, muitos teclados, que são uma obra aparte pelo Baixista/Tecladista John Paul Jones. Pegue duas músicas, "Kashmir" e "Trampled Under Foot" e veja como o teclado de Jones soa completamente diferente porém da uma profundidade muito maior ao som da banda e se encaixa perfeitamente a melodia(em "Trampled..." ele dita a melodia). A banda amadureceu radicalmente ao longo do tempo para criar essa grande obra complexa.
Se "Physical Graffitti" era um álbum trabalhado, complexo, progressivo e com uma música no estilo árabe(Kashmir), "Presence" era uma porrada. A banda lançou-se na proposta Roots, e fez uma coletânea de porradas, um álbum meio subestimado, porém um dos melhores da banda. Além de ser uma surpresa se você pegar a trajetória da banda que só foi ficando mais complexa.
O último álbum com Bonham, mostrou-se um trabalho ótimo que então fecharia a discografia da banda. O álbum é quase que uma coletânea dos clássicos do Led Zeppelin, só que com musicas inéditas. Para o último álbum de fato, e agora sem John Bonham(que havia falecido) eles repetiriam a fórmula. E sinceramente o álbum tinha de tudo para dar errado. Porém saiu um grande álbum muito bem trabalhado e ainda sim cru.
Led Zeppelin é provavelmente o maior artista da história atrás dos Beatles. A banda mostrou-se explorativa sem perder as características que lhe definiam e marcou tudo de Hard Rock e Metal que se seguiu.
Banda: Led Zeppelin
Período: 1969-1982
Melhor Álbum: Led Zeppelin IV/Physical Graffitti(1971/1975)
Menos Melhor: In Through This Out Door(1979)
Gênero: Hard Rock
Mais Famosa: Stairway to Heaven(1971)
Indicação: Dazed and Confused(1969)
Quantidade de álbuns: 9
Discografia: Led Zeppelin(1969), Led Zeppelin II(1969), Led Zeppelin III(1970), Led Zeppelin IV(1971), Houses of the Holy(1973), Physical Graffitti(1975), Presence(1976), In Through This Out Door(1979) e Coda(1982)
7- Nirvana
A maior banda grunge de todos os tempos, formada em Olympia nos EUA tem uma pequena porém impecável discografia.
O primeiro e extremamente cru álbum foi lançado em 89. Ainda sem Dave Grohl a banda mostrava potencial. As guitarras distorcidas, o vocal melancólico de Cobain, o clássico baixo de Noviselic. Tudo estava lá. As coisas só não obtinham a ordem correta. Porém nem isso impediu que fosse um grande álbum. O pouco trabalho investido no álbum é claro e a crueza faz do trabalho bem melhor. As letras desde sempre já eram padrão Kurt Cobain de Qualidade/Depressão. O som pesado e distorcido do Nirvana pegava a profundidade do Pixies, com a Raiva dos Pistols, a energia do Black Flag. Mas faltavam duas coisas: Organização e Sensibilidade Pop/Melódica.
Então a banda recebeu duas benção... minto uma benção a outra era deus em pessoa. Butch Vig o produtor foi a benção. Ele reorganizou, organificou e sensibilizou a banda, além de transforma-la em acessível comercialmente sem fazer a banda "se vender". Deus foi Dave Grohl que além de ajeitar completamente as baterias(setor aonde ele arrebenta) e dar um tom e profundidade muito mais imponente ao Nirvana, ele ainda contribuiu para a tal sensibilidade pop que a banda queria conseguir.
O álbum "Nevermind" saiu. Fora o sucesso absurdo do álbum, sua qualidade era algo de se espantar. A banda fez tudo em três semanas, mudou a indústria, os rumos do rock, deu visão ao Alt. Rock e mudou os penteados(que em matéria de anos 80 para 90, significa muito). A energia Punk do álbum sem perder o tom Pop foi o que deu ao álbum tanta qualidade. E ao mesmo tempo que era muito adolescente, era muito maduro. Essa Dialética é o que transforma a banda em um grupo tão interessante. O trabalho de baixo/bateria do álbum é muito interessante, aliado a guitarra simples de Cobain e as informações básicas da banda já detalhada. As influências principalmente Punk Hardcore como Black Flag ficam claras, porém a gama de influências de Cobain era muito maior. O álbum é uma obra prima.
Existem registros definitivos sobre o excesso da fama no mundo da músicos "This Is Hardcore" do Pulp e "13" do Blur por exemplo. Porém o maior deles com certeza é "In Utero". Aqui Cobain joga todas as suas angústias em cima do mundo de todas as maneiras. A sensibilidade pop é os arranjos mais tradicionais foram substituídos por guitarras lacerantes, porradas sentimentais e baladas depressivas de uma profundidade jamais vista. Esse álbum é talvez um dos álbuns que mais anunciava a depressão de seu escritor junto com "Closer" do Joy Division. As canções tem uma sensibilidade diferente e a crueza da banda fizeram um álbum difícil, mas não no nível do NIN por exemplo. A banda gravou um dos registros mais auto-destrutivos de todos, um atestado da depressão.
A banda acabou em 1994 com o suicídio de Cobain e é a grande representante dos anos 90. Além de ser a banda que estourou com Alt. Rock.
Banda: Nirvana
Período: 1989-1993
Melhor Álbum: Nevermind(1991)
Menos Melhor: Bleach(1989)
Gênero: Grunge
Mais Famosa: Smells Like Teen Spirit(1991)
Indicação: Lounge Act(1991)
Quantidade de álbuns: 3
Discografia: Bleach(1989), Nevermind(1991) e In Utero(1993)
A maior banda grunge de todos os tempos, formada em Olympia nos EUA tem uma pequena porém impecável discografia.
O primeiro e extremamente cru álbum foi lançado em 89. Ainda sem Dave Grohl a banda mostrava potencial. As guitarras distorcidas, o vocal melancólico de Cobain, o clássico baixo de Noviselic. Tudo estava lá. As coisas só não obtinham a ordem correta. Porém nem isso impediu que fosse um grande álbum. O pouco trabalho investido no álbum é claro e a crueza faz do trabalho bem melhor. As letras desde sempre já eram padrão Kurt Cobain de Qualidade/Depressão. O som pesado e distorcido do Nirvana pegava a profundidade do Pixies, com a Raiva dos Pistols, a energia do Black Flag. Mas faltavam duas coisas: Organização e Sensibilidade Pop/Melódica.
Então a banda recebeu duas benção... minto uma benção a outra era deus em pessoa. Butch Vig o produtor foi a benção. Ele reorganizou, organificou e sensibilizou a banda, além de transforma-la em acessível comercialmente sem fazer a banda "se vender". Deus foi Dave Grohl que além de ajeitar completamente as baterias(setor aonde ele arrebenta) e dar um tom e profundidade muito mais imponente ao Nirvana, ele ainda contribuiu para a tal sensibilidade pop que a banda queria conseguir.
O álbum "Nevermind" saiu. Fora o sucesso absurdo do álbum, sua qualidade era algo de se espantar. A banda fez tudo em três semanas, mudou a indústria, os rumos do rock, deu visão ao Alt. Rock e mudou os penteados(que em matéria de anos 80 para 90, significa muito). A energia Punk do álbum sem perder o tom Pop foi o que deu ao álbum tanta qualidade. E ao mesmo tempo que era muito adolescente, era muito maduro. Essa Dialética é o que transforma a banda em um grupo tão interessante. O trabalho de baixo/bateria do álbum é muito interessante, aliado a guitarra simples de Cobain e as informações básicas da banda já detalhada. As influências principalmente Punk Hardcore como Black Flag ficam claras, porém a gama de influências de Cobain era muito maior. O álbum é uma obra prima.
Existem registros definitivos sobre o excesso da fama no mundo da músicos "This Is Hardcore" do Pulp e "13" do Blur por exemplo. Porém o maior deles com certeza é "In Utero". Aqui Cobain joga todas as suas angústias em cima do mundo de todas as maneiras. A sensibilidade pop é os arranjos mais tradicionais foram substituídos por guitarras lacerantes, porradas sentimentais e baladas depressivas de uma profundidade jamais vista. Esse álbum é talvez um dos álbuns que mais anunciava a depressão de seu escritor junto com "Closer" do Joy Division. As canções tem uma sensibilidade diferente e a crueza da banda fizeram um álbum difícil, mas não no nível do NIN por exemplo. A banda gravou um dos registros mais auto-destrutivos de todos, um atestado da depressão.
A banda acabou em 1994 com o suicídio de Cobain e é a grande representante dos anos 90. Além de ser a banda que estourou com Alt. Rock.
Banda: Nirvana
Período: 1989-1993
Melhor Álbum: Nevermind(1991)
Menos Melhor: Bleach(1989)
Gênero: Grunge
Mais Famosa: Smells Like Teen Spirit(1991)
Indicação: Lounge Act(1991)
Quantidade de álbuns: 3
Discografia: Bleach(1989), Nevermind(1991) e In Utero(1993)
6- Police
Uma das bandas mais interessantes que existe, o Police foi uma banda de New Wave, Reggae Rock e Pop Rock formada em Londres na Inglaterra meados dos anos 70. A banda contava com três grandes músicos que moldaram um som diferente.
O primeiro álbum foi lançado no ano de 1978. A mistura de New Wave com Reggae funciona muito bem, principalmente graças a Stewart Copeland, sensacional baterista da banda. Esse álbum ainda tem parte da energia Punk da época e se junta com mais influências de reggae que qualquer outro álbum da banda. "I Can't Stand Losing You" e "Roxanne" são as músicas que mais sabem aproveitar essa química de Reggae e New Wave que a banda propõe. Ainda com a porrada de "Truth Hits Everybody" e a clássica "So Lonely". As clássicas letras de amor e a grande sensibilidade pop de Gordon Summers(Sting) marcaram muito esse primeiro álbum.
Para o segundo álbum eles dão uma guinada na velocidade da banda e focam mais em músicas pop melódicas com influência em reggae. Assim saiu "Message In A Bottle" e "The Bed It's too Big Without You". A banda acertou muito nos arranjos e timbres, fica claro a superioridade da gravação em relação ao primeiro álbum. O álbum teve um resultado incrível.
Para o terceiro álbum, a banda aposta em mais músicas dançantes. Mesmo sendo o mais fraco da banda, "Zenyatta Mondatta" ainda sim é um grande álbum. Mesmo tendo músicas bobas como "Doo Doo Doo, Da Da Da" as baladas inocentes do álbum fizeram efeito. Músicas como "Don't Stand So Close to Me" foi um super sucesso e mostrou o poder da banda.
Agora a banda voltaria a músicas mais rápidas. A diferença seria o uso considerável a menos de reggae nas músicas. O álbum se entregou ao New Wave de vez. Porém isso não foi negativo, a banda soube se desvincular do Reggae sem deixar os antigos fãs irritados e ainda conseguindo angariar mais. Eles conseguiram produzir mais um obra fantástica.
Tretas de banda podem causar vários tipos de reação. Algumas obras muito ruins saíram a meio de tretas como "St. Anger", "Be Here Now", "Mardi Gras" entre outros. Porém a treta pode gerar grandes álbuns como "Rumours", "Strangeways, Here We Come" e "Synchronicity". A sensibilidade pop foi ao limite com esse álbum, o reggae foi extinto. As baladas estavam na medida de meloso certo e de forma geral saiu um álbum muito equilibrado e muito intenso ao mesmo tempo. As letras estavam bem mais aguçadas e a banda mostrava suas garras técnicas.
Police é uma das mais importantes bandas de todos os tempos e mostra o por que serem um dos gigantes da música apenas por sua discografia genial.
Banda: Police
Período: 1978-1983
Melhor Álbum: Reggata De Blanc(1979)
Menos Melhor: Zenyatta Mondatta(1980)
Gênero: New Wave, Reggae Rock
Mais Famosa: Every Breath You Take(1983)
Indicação: Truth Hits Everybody(1978)
Quantidade de álbuns: 5
Discografia: Outlands D'amour(1978), Reggata De Blanc(1979), Zenyatta Mondatta(1980), Ghost in the Machine(1981) e Synchronicity(1983).
Uma das bandas mais interessantes que existe, o Police foi uma banda de New Wave, Reggae Rock e Pop Rock formada em Londres na Inglaterra meados dos anos 70. A banda contava com três grandes músicos que moldaram um som diferente.
O primeiro álbum foi lançado no ano de 1978. A mistura de New Wave com Reggae funciona muito bem, principalmente graças a Stewart Copeland, sensacional baterista da banda. Esse álbum ainda tem parte da energia Punk da época e se junta com mais influências de reggae que qualquer outro álbum da banda. "I Can't Stand Losing You" e "Roxanne" são as músicas que mais sabem aproveitar essa química de Reggae e New Wave que a banda propõe. Ainda com a porrada de "Truth Hits Everybody" e a clássica "So Lonely". As clássicas letras de amor e a grande sensibilidade pop de Gordon Summers(Sting) marcaram muito esse primeiro álbum.
Para o segundo álbum eles dão uma guinada na velocidade da banda e focam mais em músicas pop melódicas com influência em reggae. Assim saiu "Message In A Bottle" e "The Bed It's too Big Without You". A banda acertou muito nos arranjos e timbres, fica claro a superioridade da gravação em relação ao primeiro álbum. O álbum teve um resultado incrível.
Para o terceiro álbum, a banda aposta em mais músicas dançantes. Mesmo sendo o mais fraco da banda, "Zenyatta Mondatta" ainda sim é um grande álbum. Mesmo tendo músicas bobas como "Doo Doo Doo, Da Da Da" as baladas inocentes do álbum fizeram efeito. Músicas como "Don't Stand So Close to Me" foi um super sucesso e mostrou o poder da banda.
Agora a banda voltaria a músicas mais rápidas. A diferença seria o uso considerável a menos de reggae nas músicas. O álbum se entregou ao New Wave de vez. Porém isso não foi negativo, a banda soube se desvincular do Reggae sem deixar os antigos fãs irritados e ainda conseguindo angariar mais. Eles conseguiram produzir mais um obra fantástica.
Tretas de banda podem causar vários tipos de reação. Algumas obras muito ruins saíram a meio de tretas como "St. Anger", "Be Here Now", "Mardi Gras" entre outros. Porém a treta pode gerar grandes álbuns como "Rumours", "Strangeways, Here We Come" e "Synchronicity". A sensibilidade pop foi ao limite com esse álbum, o reggae foi extinto. As baladas estavam na medida de meloso certo e de forma geral saiu um álbum muito equilibrado e muito intenso ao mesmo tempo. As letras estavam bem mais aguçadas e a banda mostrava suas garras técnicas.
Police é uma das mais importantes bandas de todos os tempos e mostra o por que serem um dos gigantes da música apenas por sua discografia genial.
Banda: Police
Período: 1978-1983
Melhor Álbum: Reggata De Blanc(1979)
Menos Melhor: Zenyatta Mondatta(1980)
Gênero: New Wave, Reggae Rock
Mais Famosa: Every Breath You Take(1983)
Indicação: Truth Hits Everybody(1978)
Quantidade de álbuns: 5
Discografia: Outlands D'amour(1978), Reggata De Blanc(1979), Zenyatta Mondatta(1980), Ghost in the Machine(1981) e Synchronicity(1983).
5- Jimi Hendrix Experience
Um dos mais clássicos grupos de rock de todos os tempos. E o que certamente durou menos tempo entre esses mesmos clássicos.
A banda foi formada pelo guitarrista americano James "Jimi" Hendrix em Londres na Inglaterra no ano de 1966. A banda não demorou muito pra lançar o primeiro álbum, "Are You Experienced?" em 67. O álbum revolucionou o jeito de tocar guitarra. As influências de blues e do Cream sao notáveis. Os arranjos de guitarra são impecáveis. O Blues Psicodélico de Hendrix veio varrendo o mundo de uma forma até então que nunca tinha sido vista. Desde o cover Blues antigo de "Hey Joe" até a estonteante "Purple Haze" captam uma energia. O álbum chega a parecer que é ao vivo de tanta emoção colocada por Hendrix. O mais interessante é que em Guitar Albums em geral a guitarra é o único elemento que aparece(preste atenção em Is This It, Van Halen e outros Guitar Albums). Porém aqui tanto a bateria quanto o baixo entram de forma espetacular.
No mesmo ano veio o segundo que veio com mais baladas blues e músicas lentas. Aqui Hendrix acerta realmente nas letras, e a música está no melhor tom possível. Pode não ser o melhor álbum de Hendrix porém é o mais equilibrado dele.
O último álbum é quase um show de guitarra de Hendrix. Aqui ele está impecável. Ouça "Voodoo Chile(Slight Return)" para você sentir o nível. Nesse álbum a música negra é abraçada de vez, influências de R&B e Soul mais fortes. A banda fez um trabalho incrível.
Banda: Jimi Hendrix Experience
Período: 1967-1968
Melhor Álbum: Are You Experience?(1967)
Menos Melhor: Axis: Bold As Love(1967)
Gênero: Psicodélico, Blues Rock, Hard Rock
Mais Famosa: Purple Haze(1967)
Indicação: Crosstown Traffic(1968)
Quantidade de álbuns: 3
Discografia: Are You Experienced?(1967), Axis: Bold As Love(1967), Electric Ladyland(1968)
Um dos mais clássicos grupos de rock de todos os tempos. E o que certamente durou menos tempo entre esses mesmos clássicos.
A banda foi formada pelo guitarrista americano James "Jimi" Hendrix em Londres na Inglaterra no ano de 1966. A banda não demorou muito pra lançar o primeiro álbum, "Are You Experienced?" em 67. O álbum revolucionou o jeito de tocar guitarra. As influências de blues e do Cream sao notáveis. Os arranjos de guitarra são impecáveis. O Blues Psicodélico de Hendrix veio varrendo o mundo de uma forma até então que nunca tinha sido vista. Desde o cover Blues antigo de "Hey Joe" até a estonteante "Purple Haze" captam uma energia. O álbum chega a parecer que é ao vivo de tanta emoção colocada por Hendrix. O mais interessante é que em Guitar Albums em geral a guitarra é o único elemento que aparece(preste atenção em Is This It, Van Halen e outros Guitar Albums). Porém aqui tanto a bateria quanto o baixo entram de forma espetacular.
No mesmo ano veio o segundo que veio com mais baladas blues e músicas lentas. Aqui Hendrix acerta realmente nas letras, e a música está no melhor tom possível. Pode não ser o melhor álbum de Hendrix porém é o mais equilibrado dele.
O último álbum é quase um show de guitarra de Hendrix. Aqui ele está impecável. Ouça "Voodoo Chile(Slight Return)" para você sentir o nível. Nesse álbum a música negra é abraçada de vez, influências de R&B e Soul mais fortes. A banda fez um trabalho incrível.
Banda: Jimi Hendrix Experience
Período: 1967-1968
Melhor Álbum: Are You Experience?(1967)
Menos Melhor: Axis: Bold As Love(1967)
Gênero: Psicodélico, Blues Rock, Hard Rock
Mais Famosa: Purple Haze(1967)
Indicação: Crosstown Traffic(1968)
Quantidade de álbuns: 3
Discografia: Are You Experienced?(1967), Axis: Bold As Love(1967), Electric Ladyland(1968)
4- Smiths
A banda mais cult de todos os tempos ao lado do Velvet Underground tem uma discografia literalmente impecável composta por 3 clássicos álbuns dos anos 80.
Eles já haviam lançado o clássico álbum compilado "Hatful Of Hollows" quando chegaram para lançar o primeiro álbum em 84. O som dos Smiths é algo característico do início ao fim. A guitarra aguda de Marr e os Falsetes de Morrisey. Muitas canções foram re-aproveitadas de "Hatful of Hollows", como "What Difference Does It Makes?", "Still Ill" e "Hand In Glove". A banda acertou bem a mão ao fazer esse disco, todas as músicas estavam bem escrítas.
Agora vamos a um álbum que faz muito sentido. Mesmo que um pouco datado(assim como a banda. Porém ser datado não é ser ruim) o álbum faz muito sentido em todo o seu contexto e época. Ele que é quase um tratado contra o consumo de carne, até em seu título "Meat Is Murder" a banda deixa claro isso. As músicas eram mais depressivas e a banda estava de certa forma criando emoção em forma de arte.
Vamos falar agora da Masterpiece da banda. O alvo de Morrisey agora era todo mundo. Se você existe deixemos bem claro que Morrisey falou mal de você em algum momento. Família Real, Indústria Fonográfica, Consumo de Carne, EUA, Hipocrisia, ele mesmo... Tudo era um pouco alvo para á ácida língua de Morrisey. E em termos musicais o álbum é um deleite. Todas as músicas estão bem encaixadas, e toda a banda está funcionando extremamente bem.
A sintonia do último álbum é quebrada com esse. Porém os Smiths não são os Beatles nem o Fleetwood Mac, então eles não deixam transparecer a desordem e a falta de união da banda em sua música. Nós já falamos que tretas podem destruir a banda com um álbum ruim ou destruir a banda com um álbum bom, os Smiths seguiram pela segunda opção. O álbum espetacular com letras extremamente depressivas tinha saído. Morrisey foi menos boca grande e mais sentimental. Os Smiths passavam por uma fase delicada, porém seu álbum era denso e complexo.
A banda acabou e segundo próprio Morrisey: "Prefiro comer meus próprios testículos(e olha que sou vegetariano) a voltar com os Smiths". A banda deixou 4 grandes e maravilhoso álbuns para o mundo.
Banda: Smiths
Período: 1984-1987
Melhor Álbum: Queen Is Dead(1986)
Menos Melhor: Smiths(1984)
Gênero: Pós-Punk, Indie Rock
Mais Famosa: There Is A Light That Never Goes Out(1986)
Indicação: Bigmouth Strikes Again(1986)
Quantidade de álbuns: 4
Discografia: Smiths(1984), Meat Is Murder(1985), Queen Is Dead(1986), Strangeways, Here We Come(1987)
A banda mais cult de todos os tempos ao lado do Velvet Underground tem uma discografia literalmente impecável composta por 3 clássicos álbuns dos anos 80.
Eles já haviam lançado o clássico álbum compilado "Hatful Of Hollows" quando chegaram para lançar o primeiro álbum em 84. O som dos Smiths é algo característico do início ao fim. A guitarra aguda de Marr e os Falsetes de Morrisey. Muitas canções foram re-aproveitadas de "Hatful of Hollows", como "What Difference Does It Makes?", "Still Ill" e "Hand In Glove". A banda acertou bem a mão ao fazer esse disco, todas as músicas estavam bem escrítas.
Agora vamos a um álbum que faz muito sentido. Mesmo que um pouco datado(assim como a banda. Porém ser datado não é ser ruim) o álbum faz muito sentido em todo o seu contexto e época. Ele que é quase um tratado contra o consumo de carne, até em seu título "Meat Is Murder" a banda deixa claro isso. As músicas eram mais depressivas e a banda estava de certa forma criando emoção em forma de arte.
Vamos falar agora da Masterpiece da banda. O alvo de Morrisey agora era todo mundo. Se você existe deixemos bem claro que Morrisey falou mal de você em algum momento. Família Real, Indústria Fonográfica, Consumo de Carne, EUA, Hipocrisia, ele mesmo... Tudo era um pouco alvo para á ácida língua de Morrisey. E em termos musicais o álbum é um deleite. Todas as músicas estão bem encaixadas, e toda a banda está funcionando extremamente bem.
A sintonia do último álbum é quebrada com esse. Porém os Smiths não são os Beatles nem o Fleetwood Mac, então eles não deixam transparecer a desordem e a falta de união da banda em sua música. Nós já falamos que tretas podem destruir a banda com um álbum ruim ou destruir a banda com um álbum bom, os Smiths seguiram pela segunda opção. O álbum espetacular com letras extremamente depressivas tinha saído. Morrisey foi menos boca grande e mais sentimental. Os Smiths passavam por uma fase delicada, porém seu álbum era denso e complexo.
A banda acabou e segundo próprio Morrisey: "Prefiro comer meus próprios testículos(e olha que sou vegetariano) a voltar com os Smiths". A banda deixou 4 grandes e maravilhoso álbuns para o mundo.
Banda: Smiths
Período: 1984-1987
Melhor Álbum: Queen Is Dead(1986)
Menos Melhor: Smiths(1984)
Gênero: Pós-Punk, Indie Rock
Mais Famosa: There Is A Light That Never Goes Out(1986)
Indicação: Bigmouth Strikes Again(1986)
Quantidade de álbuns: 4
Discografia: Smiths(1984), Meat Is Murder(1985), Queen Is Dead(1986), Strangeways, Here We Come(1987)
3- My Bloody Valentine
A banda My Bloody Valentine não é uma banda hiper louvada por nada. Kevin Shields e Cia. moldaram uma das discografias mais lindas de todas. A única coisa que poderia afastar alguém de ouvir a sua discografia é o fato de alguém não entender a banda(não existem pessoas que não gostam de My Bloody Valentine, existem pessoas que não entenderam).
A banda já havia lançado alguns álbuns de Dream Pop em meados dos anos 90. Eles lançaram então seu primeiro álbum sólido no Shoegaze. Em relação a esse primeiro álbum o que você precisa saber é que eles fizeram o shoegaze ser o que o shoegaze é hoje. Todos os estereótipos estão aqui. Distorção, vocal que pouco se ouve, letras abstratas, atmosfera de solidão, música densa e complexa.
Depois da pintura que foi o primeiro álbum veio o que eu gosto de chamar de O CONCEITO DE OBRA DE ARTE. A banda simplesmente lançou um álbum tão bom que quase que acabou com o movimento, poe que ninguém conseguia fazer nada nem que chegasse perto. Se ao escutar "Loveless" você conseguiu perceber aonde estava a guitarra ou ouviu o baixo, parabéns você merece ser premiado. O ruído é tanto que você mal ouve a bateria. É tanto pedal que hoje é melhor que você use programas de computador para tocar MBV. Tudo nesse álbum se encaixa muito bem.
A banda ficou 22 anos para lançar um álbum e então no ano de 2013 veio ao mundo a banda. E nas palavras de Kevin Shields: "Soa como soávamos antigamente. Diferente. Mas não radicalmente diferente". O mundo mudou nesses 22 anos porém quando você escuta "m b v" você é trasportado de volta para 1991, sem ao menos ser datado. Não é algo que você escute e fale, "nossa isso é tão anos 90", não se encaixa em nenhuma época e se encaixa em todas.
A banda até hoje é uma das mais amadas no mundo do rock e leva as pessoas aos vícios do Shoegaze.
Banda: My Bloody Valentine
Período: 1988-2013
Melhor Álbum: Todos
Menos Melhor: Não há nenhum que possa se encaixar
Gênero: Shoegaze
Mais Famosa: Nenhuma fez sucesso
Indicação: Todas as músicas
Número de álbuns: 3
Discografia: Isn't Anything(1988), Loveless(1991) e m b v(2013)
A banda My Bloody Valentine não é uma banda hiper louvada por nada. Kevin Shields e Cia. moldaram uma das discografias mais lindas de todas. A única coisa que poderia afastar alguém de ouvir a sua discografia é o fato de alguém não entender a banda(não existem pessoas que não gostam de My Bloody Valentine, existem pessoas que não entenderam).
A banda já havia lançado alguns álbuns de Dream Pop em meados dos anos 90. Eles lançaram então seu primeiro álbum sólido no Shoegaze. Em relação a esse primeiro álbum o que você precisa saber é que eles fizeram o shoegaze ser o que o shoegaze é hoje. Todos os estereótipos estão aqui. Distorção, vocal que pouco se ouve, letras abstratas, atmosfera de solidão, música densa e complexa.
Depois da pintura que foi o primeiro álbum veio o que eu gosto de chamar de O CONCEITO DE OBRA DE ARTE. A banda simplesmente lançou um álbum tão bom que quase que acabou com o movimento, poe que ninguém conseguia fazer nada nem que chegasse perto. Se ao escutar "Loveless" você conseguiu perceber aonde estava a guitarra ou ouviu o baixo, parabéns você merece ser premiado. O ruído é tanto que você mal ouve a bateria. É tanto pedal que hoje é melhor que você use programas de computador para tocar MBV. Tudo nesse álbum se encaixa muito bem.
A banda ficou 22 anos para lançar um álbum e então no ano de 2013 veio ao mundo a banda. E nas palavras de Kevin Shields: "Soa como soávamos antigamente. Diferente. Mas não radicalmente diferente". O mundo mudou nesses 22 anos porém quando você escuta "m b v" você é trasportado de volta para 1991, sem ao menos ser datado. Não é algo que você escute e fale, "nossa isso é tão anos 90", não se encaixa em nenhuma época e se encaixa em todas.
A banda até hoje é uma das mais amadas no mundo do rock e leva as pessoas aos vícios do Shoegaze.
Banda: My Bloody Valentine
Período: 1988-2013
Melhor Álbum: Todos
Menos Melhor: Não há nenhum que possa se encaixar
Gênero: Shoegaze
Mais Famosa: Nenhuma fez sucesso
Indicação: Todas as músicas
Número de álbuns: 3
Discografia: Isn't Anything(1988), Loveless(1991) e m b v(2013)
2- Blur
A banda britânica de Brit Pop foi formada na cidade de Londres no ano de 1989. A banda é até hoje uma das mais importantes bandas dentro da Inglaterra, porém nem tanto fora dela.
Eles lançaram o primeiro álbum em 91. E basicamente faziam versões Pop de Madchester e Shoegaze(dois gêneros). Entretanto não deixam de ser grandes canções. A banda fez um trabalho diferente porém muito coeso.
Em seu segundo álbum, Blur sempre muito inventivo e muito ácido decidiu fazer uma paródia britânica de uma banda grunge. E ficou muito boa. Guitarras distorcidas, músicas pequenas e rápidas. Porém não parece em nenhum momento que eles desejavam seguir o padrão comercial americano(até por que o álbum não fez sucesso) e sim que eles estavam zoando as bandas de Alt. Rock americanas.
Pensa num gênero... Pensou?... De alguma forma ele entrou em "Parklife". Brit Pop, Grunge, Pós-Punk, New Wave, Rockabilly, EDM, Pop, Punk, Surf... De alguma forma o gênero estaria no álbum. A banda conseguiu de forma excepcional unir todos esses gêneros sem parecer confuso ou ser perder a identidade. Desde "Boys and Girls" até "Lot of 105" o álbum se complementa. A banda fez tudo de forma genial e minuciosa. Até o visual da banda foi pensado aos detalhes.
A banda foi ainda mais pretensiosa ao fazer o clássico, "The Great Escape". A sensibilidade pop do álbum é incrível, aqui Albarn transforma tudo em música pop. Cada canção você é surpreendido por algo novo e complexo, que forma uma obra homogênea. A orquestração de "The Universal", a facilidade pop de "Country House" ou a velocidade de "Globe Alone" chamam atenção de forma positiva.
Em apenas 1 ano o Brit Pop acabou. Todos estavam consumidos pela depressão do Radiohead. Pulp, Supergrass, Verve são algumas bandas de brit pop que passaram para o Indie Rock depressivo. O Blur decidiu não fazer nem um nem outro. Eles juntaram suas influências e fizeram uma porrada Alternativa. Distorção de Guitarra. E pela primeira vez um disco não adolescente. Eles sempre foram maduros, mas eram bastante adolescentes. Aqui eles eram adultos. O álbum mostra a capacidade de adaptação da banda as situações adversas. Eles produziram uma obra jamais vista antes.
Eles decidiram ir ao limite do conceitual com "13". Para início de conversa o grande sucesso do álbum foi uma faixa de R&B lembrando baladas gospel americanas. A outra foi uma balada indie no violão. A faixas com barulhos. Algo bem conceitual. A obra foi sem sentido porém genial.
A banda virou o século e fez mais um álbum. Foi um pouco inferior as suas obras anteriores? Sim. Mas foi pouca coisa. O álbum é muito bom assim mesmo.
A banda se separou e depois voltou em 2015 com "Magic Whip" que sinceramente é forte concorrente como melhor disco de 2015. O álbum não se repetiu a banda e suas influências passaram o que podemos citar. A banda teve um álbum muito feliz.
Uma das principais bandas britânicas, que sempre acertou em seus álbuns é um pouco subestimada. Porém aqui está a oportunidade de você dar a ela uma chance.
Banda: Blur
Período: 1991-2015
Melhor Álbum: The Great Escape(1995)
Menos Melhor: Think Thanks(2002)
Gênero: Brit Pop, Indie Rock
Mais Famosa: Song 2(1997)
Indicação: Beetlebum(1997)
Número de Álbuns: 8
Discografia: Leisure(1991), Modern Life Is Rubbish(1993), Parklife(1994), The Great Escape(1995), Blur(1997), 13(1999), Think Thanks(2002) e Magic Whip(2015)
Menções Honrosas
Muse
Arcade Fire
Supergrass
System of a Down
Opeth
Pixies
Alice In Chains
Black Flag
Descendents
Doors
Sublime
My Chemical Romance
White Stripes
Black Keys
Dead Weather
Stooges
Marilyn Manson
Slipknot
Bandas com menos de três álbuns que merecem ser citados
Sex Pistols
Joy Division
Minor Threat
Jack White
Racounters
Heaven and Hell
A banda britânica de Brit Pop foi formada na cidade de Londres no ano de 1989. A banda é até hoje uma das mais importantes bandas dentro da Inglaterra, porém nem tanto fora dela.
Eles lançaram o primeiro álbum em 91. E basicamente faziam versões Pop de Madchester e Shoegaze(dois gêneros). Entretanto não deixam de ser grandes canções. A banda fez um trabalho diferente porém muito coeso.
Em seu segundo álbum, Blur sempre muito inventivo e muito ácido decidiu fazer uma paródia britânica de uma banda grunge. E ficou muito boa. Guitarras distorcidas, músicas pequenas e rápidas. Porém não parece em nenhum momento que eles desejavam seguir o padrão comercial americano(até por que o álbum não fez sucesso) e sim que eles estavam zoando as bandas de Alt. Rock americanas.
Pensa num gênero... Pensou?... De alguma forma ele entrou em "Parklife". Brit Pop, Grunge, Pós-Punk, New Wave, Rockabilly, EDM, Pop, Punk, Surf... De alguma forma o gênero estaria no álbum. A banda conseguiu de forma excepcional unir todos esses gêneros sem parecer confuso ou ser perder a identidade. Desde "Boys and Girls" até "Lot of 105" o álbum se complementa. A banda fez tudo de forma genial e minuciosa. Até o visual da banda foi pensado aos detalhes.
A banda foi ainda mais pretensiosa ao fazer o clássico, "The Great Escape". A sensibilidade pop do álbum é incrível, aqui Albarn transforma tudo em música pop. Cada canção você é surpreendido por algo novo e complexo, que forma uma obra homogênea. A orquestração de "The Universal", a facilidade pop de "Country House" ou a velocidade de "Globe Alone" chamam atenção de forma positiva.
Em apenas 1 ano o Brit Pop acabou. Todos estavam consumidos pela depressão do Radiohead. Pulp, Supergrass, Verve são algumas bandas de brit pop que passaram para o Indie Rock depressivo. O Blur decidiu não fazer nem um nem outro. Eles juntaram suas influências e fizeram uma porrada Alternativa. Distorção de Guitarra. E pela primeira vez um disco não adolescente. Eles sempre foram maduros, mas eram bastante adolescentes. Aqui eles eram adultos. O álbum mostra a capacidade de adaptação da banda as situações adversas. Eles produziram uma obra jamais vista antes.
Eles decidiram ir ao limite do conceitual com "13". Para início de conversa o grande sucesso do álbum foi uma faixa de R&B lembrando baladas gospel americanas. A outra foi uma balada indie no violão. A faixas com barulhos. Algo bem conceitual. A obra foi sem sentido porém genial.
A banda virou o século e fez mais um álbum. Foi um pouco inferior as suas obras anteriores? Sim. Mas foi pouca coisa. O álbum é muito bom assim mesmo.
A banda se separou e depois voltou em 2015 com "Magic Whip" que sinceramente é forte concorrente como melhor disco de 2015. O álbum não se repetiu a banda e suas influências passaram o que podemos citar. A banda teve um álbum muito feliz.
Uma das principais bandas britânicas, que sempre acertou em seus álbuns é um pouco subestimada. Porém aqui está a oportunidade de você dar a ela uma chance.
Banda: Blur
Período: 1991-2015
Melhor Álbum: The Great Escape(1995)
Menos Melhor: Think Thanks(2002)
Gênero: Brit Pop, Indie Rock
Mais Famosa: Song 2(1997)
Indicação: Beetlebum(1997)
Número de Álbuns: 8
Discografia: Leisure(1991), Modern Life Is Rubbish(1993), Parklife(1994), The Great Escape(1995), Blur(1997), 13(1999), Think Thanks(2002) e Magic Whip(2015)
Menções Honrosas
Muse
Arcade Fire
Supergrass
System of a Down
Opeth
Pixies
Alice In Chains
Black Flag
Descendents
Doors
Sublime
My Chemical Romance
White Stripes
Black Keys
Dead Weather
Stooges
Marilyn Manson
Slipknot
Bandas com menos de três álbuns que merecem ser citados
Sex Pistols
Joy Division
Minor Threat
Jack White
Racounters
Heaven and Hell
1- Radiohead
Uma das bandas mais louvadas da música, a banda Indie Britânica formada em Oxford na Inglaterra no ano de 1985 e além de ser um dos grupos mais bem sucedidos é um dos mais conceituados pela crítica e um dos mais ousados também.
A banda demorou enormes 8 anos para vir lançar o primeiro álbum. Então apenas em 1993 veio "Pablo Honey". A banda acertou em cheio nesse álbum, mesmo sendo o mais fraco da banda. O som que misturava o grunge com o rock alternativo mais contemplativo, além de ser o mais simples e menos experimental é o que é mais comercial. As músicas são bem encaixadas e tudo funciona muito bem. Ele acaba seguindo uma fórmula grunge, o que não atrapalha em nada o álbum.
Após o hiper-sucesso do single "Creep" a banda entrou em um dilema para o novo álbum: "Fazer algo diferente e trair os fãs ou se repetir e lançar um álbum fraco". A banda decidiu que ia ser o Radiohead sem trair os fãs, e ia fazer uma coisa nova. O seu novo trabalho levava a depressão ao limite e tinha músicas que passavam a sensação de solidão de fora absurda. O trabalho de três guitarras do Radiohead unido com a Densidade musical, as influências progressivas e do Pós-Punk e o abandono da fórmula grunge fizeram dessa obra uma das mais maravilhosas da história da arte. O trabalho atmosférico em músicas como "Fake Plastic Trees" e "Bulletproof Heart... I Wish I Was" é maravilhoso. As pinturas de "Just" e "High N' Dry" são lindas e o vocal fino com altos falsetes(não os da Melody. Falsetes bons). A banda não poderia ter feito melhor.
Eu acabei de me tocar na merda que eu falei... se eu disse que não poderiam ter feito melhor eu estava errado. "Ok Computer" é uma pseudo-obra musical, pseudo-álbum conceitual, pseudo-complexo de uma banda pseudo-depressiva, onde todos esses pseudos levam pseudos desinenciais antes. A banda usa e abusa da meta linguagem, dos pensamentos filosóficos mais complexos e da profundidade da insanidade humana. Até hoje estamos tentando entender a história desse Opera Rock. A banda continuou no trabalho deprê e com três guitarras, todavia de forma tão diferente, que eu mal consigo explicar, é só ouvindo mesmo. E se você achava que "The Bends" era foça máxima, "Ok Computer" faz parecer o anterior um álbum da xuxa no quesito depressão. A banda acertou em cheio e toda a loucura e depressão do álbum deram certo. O Radiohead era a maior banda do mundo.
Agora tava todo mundo esperando um puta álbum foda complexo, com altas guitarras que eram o que tinha consagrado o Radiohead. Ai o Radiohead vem com um álbum que misturava Pós-Rock e Trip Hop com elementos de Deep House contemplativo e Kraft Rock com ideias vanguardistas conceituais. Eles foram tipo o La Nouvelle Vague para o Cinema ou o Bauhaus para Arquitetura. O álbum era bizarro pra porra, tinha tudo pra dar errado mas vendeu pra caralho e ainda foi para o primeiro lugar nas paradas de sucesso. As camadas e mais camadas do álbum e as texturas e sons complexos fazem uma obra impressionante. Um som quase ambiente bizarro, completamente experimental. A ousadia da banda é impressionante e a complexidade que sim eu já citei mas é necessária ser citada mais vezes é absurda. Escutar o álbum é uma viagem a parte, muito louca que deixa qualquer um pirado. A banda ficou no nível de bizarrice comercial elevada junto com Jean Luc Goddard, Salvador Dali, Kraftwerk e David Wreden.
A banda é tão ousada que ela vai a ousadia e depois volta. O "Amnesiac" já ia por outras vias. Eles tentaram um som que pegava as guitarras e fazia algo bem bizarro. A banda lançou outro álbum complexo maravilhoso e agora sem os vocais bizarros de Yorke do "Kid A".
A banda seguiu com seu trabalho mais diferente da proposta Radiohead de ser. O grande resultado que saiu acabou gerando a música que todos os Haters de Radiohead gostam que é "2+2=5". A banda trabalhou intenso nesse álbum para trabalhar a profundidade, a multi-instrumentalidade é executada perfeitamente.
A banda deu mais tempo para próximos álbuns e em 2007 veio com "In Raimbows" a banda trabalhou com a profundidade e com a orquestração os demônios do Radiohead voltavam de forma estupenda. O trabalho eletrônico da banda foi absurdamente bem feito. E agora eles vinham com uma sensibilidade pop absurda. A entrada do trabalho com Piano no estilo Jazz em algumas músicas e as batidas quase industriais unidos com o trabalho de Backing vocals harmônicos espetacular.
A banda voltou para uma obra no estilo de "Kid A" a produção astral com poucas guitarras e muitas texturas e camadas, surpreendeu a todos. A banda havia feito mais uma grande obra.
E quando o mundo acha que o Radiohead está morto, inclusive eles mesmos, eles voltam em 2016 com "Moon Shaped Pool". A banda acertou pra caralho quando fez um comeback aos anos 90, usando vários elementos contemplativos dos anos 2000, fazendo a obra mais bem desenvolvida deles(não a melhor, a mais bem desenvolvida). A banda consegue fazer obras mais anos 90 como "Burn the Witch" ou mais anos 2000 como "Daydreaming", tudo funciona sensacionalmente bem.
A banda é uma das maiores obras já feita pela humanidade, e se você que algo complexo que impressione, te faça pensar e leve sua cabeça para outro lugar, nada melhor que um Radiohead.
Banda: Radiohead
Período: 1993-2016
Melhor Álbum: The Bends/Ok Computer/Kid A(1995/1997/2000)
Menos Melhor: Pablo Honey(1993)
Gênero: Indie Rock
Mais Famosa: Creep(1993)
Indicação: Opstimistic(2000)
Número de Álbuns: 9
Discografia: Pablo Honey(1993), The Bends(1995), Ok Computer(1997), Kid A(2000), Amnesiac(2001), Hail to the Thief(2003), In Rainbows(2007), King of Limbs(2011) e Moon Shaped Pool(2016)
Uma das bandas mais louvadas da música, a banda Indie Britânica formada em Oxford na Inglaterra no ano de 1985 e além de ser um dos grupos mais bem sucedidos é um dos mais conceituados pela crítica e um dos mais ousados também.
A banda demorou enormes 8 anos para vir lançar o primeiro álbum. Então apenas em 1993 veio "Pablo Honey". A banda acertou em cheio nesse álbum, mesmo sendo o mais fraco da banda. O som que misturava o grunge com o rock alternativo mais contemplativo, além de ser o mais simples e menos experimental é o que é mais comercial. As músicas são bem encaixadas e tudo funciona muito bem. Ele acaba seguindo uma fórmula grunge, o que não atrapalha em nada o álbum.
Após o hiper-sucesso do single "Creep" a banda entrou em um dilema para o novo álbum: "Fazer algo diferente e trair os fãs ou se repetir e lançar um álbum fraco". A banda decidiu que ia ser o Radiohead sem trair os fãs, e ia fazer uma coisa nova. O seu novo trabalho levava a depressão ao limite e tinha músicas que passavam a sensação de solidão de fora absurda. O trabalho de três guitarras do Radiohead unido com a Densidade musical, as influências progressivas e do Pós-Punk e o abandono da fórmula grunge fizeram dessa obra uma das mais maravilhosas da história da arte. O trabalho atmosférico em músicas como "Fake Plastic Trees" e "Bulletproof Heart... I Wish I Was" é maravilhoso. As pinturas de "Just" e "High N' Dry" são lindas e o vocal fino com altos falsetes(não os da Melody. Falsetes bons). A banda não poderia ter feito melhor.
Eu acabei de me tocar na merda que eu falei... se eu disse que não poderiam ter feito melhor eu estava errado. "Ok Computer" é uma pseudo-obra musical, pseudo-álbum conceitual, pseudo-complexo de uma banda pseudo-depressiva, onde todos esses pseudos levam pseudos desinenciais antes. A banda usa e abusa da meta linguagem, dos pensamentos filosóficos mais complexos e da profundidade da insanidade humana. Até hoje estamos tentando entender a história desse Opera Rock. A banda continuou no trabalho deprê e com três guitarras, todavia de forma tão diferente, que eu mal consigo explicar, é só ouvindo mesmo. E se você achava que "The Bends" era foça máxima, "Ok Computer" faz parecer o anterior um álbum da xuxa no quesito depressão. A banda acertou em cheio e toda a loucura e depressão do álbum deram certo. O Radiohead era a maior banda do mundo.
Agora tava todo mundo esperando um puta álbum foda complexo, com altas guitarras que eram o que tinha consagrado o Radiohead. Ai o Radiohead vem com um álbum que misturava Pós-Rock e Trip Hop com elementos de Deep House contemplativo e Kraft Rock com ideias vanguardistas conceituais. Eles foram tipo o La Nouvelle Vague para o Cinema ou o Bauhaus para Arquitetura. O álbum era bizarro pra porra, tinha tudo pra dar errado mas vendeu pra caralho e ainda foi para o primeiro lugar nas paradas de sucesso. As camadas e mais camadas do álbum e as texturas e sons complexos fazem uma obra impressionante. Um som quase ambiente bizarro, completamente experimental. A ousadia da banda é impressionante e a complexidade que sim eu já citei mas é necessária ser citada mais vezes é absurda. Escutar o álbum é uma viagem a parte, muito louca que deixa qualquer um pirado. A banda ficou no nível de bizarrice comercial elevada junto com Jean Luc Goddard, Salvador Dali, Kraftwerk e David Wreden.
A banda é tão ousada que ela vai a ousadia e depois volta. O "Amnesiac" já ia por outras vias. Eles tentaram um som que pegava as guitarras e fazia algo bem bizarro. A banda lançou outro álbum complexo maravilhoso e agora sem os vocais bizarros de Yorke do "Kid A".
A banda seguiu com seu trabalho mais diferente da proposta Radiohead de ser. O grande resultado que saiu acabou gerando a música que todos os Haters de Radiohead gostam que é "2+2=5". A banda trabalhou intenso nesse álbum para trabalhar a profundidade, a multi-instrumentalidade é executada perfeitamente.
A banda deu mais tempo para próximos álbuns e em 2007 veio com "In Raimbows" a banda trabalhou com a profundidade e com a orquestração os demônios do Radiohead voltavam de forma estupenda. O trabalho eletrônico da banda foi absurdamente bem feito. E agora eles vinham com uma sensibilidade pop absurda. A entrada do trabalho com Piano no estilo Jazz em algumas músicas e as batidas quase industriais unidos com o trabalho de Backing vocals harmônicos espetacular.
A banda voltou para uma obra no estilo de "Kid A" a produção astral com poucas guitarras e muitas texturas e camadas, surpreendeu a todos. A banda havia feito mais uma grande obra.
E quando o mundo acha que o Radiohead está morto, inclusive eles mesmos, eles voltam em 2016 com "Moon Shaped Pool". A banda acertou pra caralho quando fez um comeback aos anos 90, usando vários elementos contemplativos dos anos 2000, fazendo a obra mais bem desenvolvida deles(não a melhor, a mais bem desenvolvida). A banda consegue fazer obras mais anos 90 como "Burn the Witch" ou mais anos 2000 como "Daydreaming", tudo funciona sensacionalmente bem.
A banda é uma das maiores obras já feita pela humanidade, e se você que algo complexo que impressione, te faça pensar e leve sua cabeça para outro lugar, nada melhor que um Radiohead.
Banda: Radiohead
Período: 1993-2016
Melhor Álbum: The Bends/Ok Computer/Kid A(1995/1997/2000)
Menos Melhor: Pablo Honey(1993)
Gênero: Indie Rock
Mais Famosa: Creep(1993)
Indicação: Opstimistic(2000)
Número de Álbuns: 9
Discografia: Pablo Honey(1993), The Bends(1995), Ok Computer(1997), Kid A(2000), Amnesiac(2001), Hail to the Thief(2003), In Rainbows(2007), King of Limbs(2011) e Moon Shaped Pool(2016)