sábado, 29 de outubro de 2016

Grandes Embates do Rock: Green Day vs. Blink 182

Nesse post vou analisar a disputa entre as duas grandes bandas do Pop Punk dividindo em categorias e decidindo o campeão

Vocalista: Green Day. Os vocais são normais ambos. Mesmo que de vez em quando a voz do Tom pareça irritante. O trabalho de dois vocais com Mark e Tom no Blink é muito bom, entretanto Billie Joe é uma das vozes mais icônicas do Rock e não podemos ignorar isso.


Músicos: Green Day. Não existe uma banda Punk viva ou morta de overdose que seja melhor que o Green Day. Tré Cool não deveria ser considerado um Baterista punk de tão que é. Mike Dirnt toca muito baixo. O mais fraco da banda que é Billie Joe na guitarra é um bom guitarrista. Agora o Blink é aquela coisa né... Banda Punk sabe...




Sucesso Comercial: Green Day. Aqui nós temos quase um empate. De um lado temos a única banda Punk a conseguir um álbum de Diamante, e do outro a primeira banda Punk a chegar ao primeiro lugar das paradas. A questão é: Mesmo que o Blink no final dos anos 90 e início dos 2000 tenha gozado de grande sucesso o Green Day foi a principal banda do movimento pop punk dos anos 90 com o álbum a chegar diamante e ficar com o segundo lugar "Dookie", e conseguir mais de 5 números 1 nas paradas de Rock e depois se tornou a principal dos anos 2000 também com o super sucesso "American Idiot" que fez 6xPlatina, chegou aos primeiros lugares da parada de sucesso e ainda teve o hiper sucesso "Boulevard of Brokens Dreams". O Green Day não só fez mais sucesso como fez sucesso por mais tempo




Influência: Green Day. Simples, junto com o Offspring os fundadores do gênero do Pop Punk. O Blink 182 influenciou uma grande gama de artistas dos gênero nos anos 2000, mas antes de tudo as coisas começaram com o Green Day isso é muito simples.




Melhor Álbum: Dookie, Green Day. Se não fosse esse o Green Day viria com "American Idiot", "Kerplunk!", "Imsomaniac Ltd.", "Nimrod", "21thCentury Breakdown". O Blink 182 ainda pode oferecer "Take Off Your Pants and Jacket" ou o mais clássico "Enema of the State" porém mesmo assim não poderia ir com o Green Day. O álbum e questão mostra toda a energia do Pop Punk em canções bem construídas com uma dose de sarcasmo.


Discografia: Falamos de duas discografias que não são cem por cento regulares. O Green Day lançou álbuns como "Warning!" e a série "Uno!Dos!Tré!" que são bem ruins. Porém como já citado acima, o número de álbuns muito bons do Green Day supera bastante o do Blink 182, e deixa a banda com saldo positivo.






Obra Visual: Green Day. Os clipes do Blink são visivelmente mais divertidos. Os clipes dos anos 90 do Green Day são meio estranhos alguns e os dos anos 2000 são ótimos como o de "Jesus of Suburbia" por exemplo. Porém a iconicidade dos clipes de "Damnit", "All the Small Things", "What's My Age Again?", "The Rock Show" e "First Date" são muito maiores.
O Green Day compensa. Além das capas e das logos serem visivelmente melhores, o conceito visual da banda é mais sólido e original. Desde o jeitão adolescente decadente de Dookie, da qual o Blink mesmo tira sarro ao conceito meio roubado de My Chemical Romance de roupas de American Idiot até o jeitão Hardcore de Revolution Radio. Tudo tem mais identidade.



Letras: Green Day. O Green Day consegue dominar a tiração de sarro ácida nos anos 90 de forma perfeita. O Blink 182 aprimora sendo mais escrachada e engraçada. Porém com o amadurecer da banda o Blink que ficou muito depressivo não fez boa passagem. Já o Green Day melhorou muito, desde letras hiper melosas de "Boulevard of Broken Dream" as críticas duras de "American Idiot". A banda é consideravelmente mais madura que o Blink e domina vários tipos de letra.


Ao Vivo: Green Day. O Green Day é uma das melhores bandas ao vivo. Eles lotam estádios, cativam o público, tem muita energia, tem o momento que o fã toca a música. O Blink 182 faz o que tem de ser feito o normal. O Green Day é outro nível.





Conclusão: O Green Day claramente é a maior banda dessa bagaça. A importância do Blink é valida, porém não há como competir com o Green Day!!!


Grandes Embates do Rock: Clash vs. Sex Pistols

Grandes embates da música Pt. 4
Neste post vou analisar de forma crítica duas bandas rivais, a partir dos principais quesitos.




Clash Vs. Sex Pistols

Vocalista: Joe Strummer, Clash. Os Sex Pistols deixam muito a desejar nesse quesito. Mesmo que John Lyddon(Johnny Rotten) seja um ótimo frontmen, sua voz é bem merda. Já Joe Strummer é um bom cantor, um dos melhores Punks.


Músicos: Clash. Nós estamos analisando duas bandas punk então não esperem grandes coisas desse quesito. Os Sex Pistols tem um péssimo conjunto de músicos. Um batera que só sabe marcar ritmo, um guitarrista que trabalha com três acordes e um baixista que por mais que seja um dos maiores símbolos de toda a música mau sabe tocar. Já o Clash tem músicos decentes. Topper(batera) é de longe o melhor baterista punk. Mick Jones se provou um bom guitarrista. Paul Simonon era o mais fraco do grupo porém tem grandes basslines como Guns of Brixton e London Calling.

Sucesso Comercial: Clash. Os Sex Pistols se sairam muito bem no underground como uma das principais bandas do movimento punk, todavia o Clash extrapolou o movimento punk, chegando a lotar estádios. Eles foram a única banda punk das duas primeiras gerações(anos 70 e 80) a tocar em estádios e chegar no topo das paradas de sucesso.

Influência: Clash. Mesmo que o Sex Pistols seja para o movimento punk mais importante tendo definido o seguimento do movimento e influenciado em muito o Clash. De novo vamos ressaltar o fato do Clash extrapolar o punk mais uma vez. Alguns movimentos como o New-Wave, o Pop-Punk e principalmente o Ska Punk devem muito ao Clash que abriu portas para mistura de outros ritmos dentro do Punk. Além da mistura de gêneros muito importante, toda uma geração não Punk dos anos 80 foi influenciada pela banda. E algumas bandas dos anos 90 de punk devem sua vida ao Clash. Até mesmo o Mamonas Assassinas que começou fazendo covers do Clash.

Melhor Álbum: London Calling, Clash. Mesmo que o único dos Sex Pistols seja o manifesto definitivo do punk, o versátil e eclético álbum do Clash ainda se manifesta como um álbum melhor. Sua facilidade para ouvir mesmo tendo 19 faixas e sua variedade de influencias como Dub, Reggae, Ska, Rockabilly, Surf, Pop, Rap, Hip Hop, Disco, New Wave, Blues, Jazz, Soul, Folk entre outros gêneros faz do álbum uma obra prima como jamais iria se repetir.

Discografia: Clash. Mesmo que o Cut the Crap comprometa a discografia da banda(esse álbum é qualquer coisa menos Clash), todos os outros álbuns são impecáveis. E o fato dos Sex Pistols terem apenas um álbum, por isso não se sabe até onde a competência da banda ia.

Obra Visual: Clash. Sinceramente as duas bandas tem visual extremamente bem feito. Cada um ao seu jeito. Os Sex Pistols pelo seu visual desleixado punk de adolescente e o Clash pelo seu visual de gangue punk.
Na questão de capas de álbum, a única dos Sex Pistols é interessante. Já o Clash tem um capa extremamente bem feita, que no caso é a do London Calling. Com referencias ao Elvis Presley e uma energia punk é uma das melhores capas de todas. Mas fora isso não há nada a ressaltar.
E no quesito clipes o Sex Pistols apenas fez clipes deles gravando em uma garagem. Enquanto o Clash fez o Rock That Casbah que é um ótimo clipes.

Letras: Empate. Ambas as bandas fazem críticas ácidas e sinceras sobre a sociedade. Não como apontar ganhadores nessa disputa. Até pela similaridade no jeito de escrever. A diferença crucial é que o Clash é mais intelectual, enquanto o Sex Pistols é mais cru.

Performance ao vivo: Sex Pistols. Por mais cativante que o Clash fosse. Poucas bandas punk superam os Sex Pistols em performances ao vivo. A energia da banda e o enorme carisma de seus integrantes faz com que a diversão seja garantida.

Conclusão: Mesmo que os Sex Pistols sejam extremamente influentes na história da música. O Clash é vitorioso nessa disputa até mesmo pelo pouco tempo de existência dos Sex Pistols.

Grandes Embates do Rock: Smiths vs. Cure

Grandes Embates da música Pt. 3
Vamos com o último de hoje.
Nesse tipo de post eu analiso de forma crítica dois artistas que são historicamente rivais analisando os principais pontos.



Smiths Vs. Cure

Melhor Vocalista: Morrisey, Smiths. Robert Smith é um bom vocalista, porém perto de Morrisey ele não pode fazer muita coisa. O cantor que tem um dos melhores falsetes da música, e que até hoje conserva muito bem sua voz. Sua passagem de tons é extremamente bem feita, e sua performance vocal na palco é sensacional.



Músicos: Smiths. O Cure segue bem aquela filosofia Punk dos músicos trabalharem de 3 a 5 acordes. o Smiths é uma das poucas bandas Punk com grandes músicos, Andy Rourke, Michael Joyce e principalmente Johnny Marr, são grandes músicos e todos são bastante subestimados.



Sucesso comercial: Cure. Os Smiths sempre mantiveram o Status de banda cult e underground. Tendo apenas um álbum a conseguir platina na inglaterra e apenas um a conseguir ouro nos EUA. Já o The Cure fez muito sucesso comercial lotou estádios e tocou no mundo todo. Além de ser uma banda que era figurinha carimbada nas rádios e na MTV, até por ser mais pop.



Influência: Cure. O Cure, foi pioneiro em uma série de gêneros como Pós-Punk, New Wave, Gótico entre outros. A banda conseguiu unir a simplicidade Punk com o profundidade do Pós-Punk, a esfera gótica e a sensibilidade Pop do New Wavem criando um som que seria extremamente influente nos Anos 80. Além de ser uma das primeiras bandas a usar o Sintetizador. Por mais que os Smiths fossem extremamente influentes, o Cure foi um marco para consolidar o movimento em que os Smiths iam usufruir.



Melhor Álbum: Queen Is Dead. Para falar a verdade basicamente todos os álbuns dos Smiths poderiam estar aqui, então se você tem outro que goste mais, finge que é esse. O Cure tem álbuns realmente formidáveis, mas não consegue chegar no nível da obra que é Queen Is Dead, talvez só Disintegration ou Pornography consigam encostar. 



Melhor discografia: Smiths. Isso é simples, se fosse feito um top 100 melhores álbuns de todo o rock n' roll, teria todos os álbuns dos Smiths no nele provavelmente. Todos os álbuns tem o mesmo nível, absurdamente alto. Por mais que o Cure tenha mais álbuns fodas como The Head Into the Door, Disintegration, Seventeen Seconds, Wish e Pornography os Smiths acertaram mais a mão em sua discografia, sem deixar nenhum álbum bom. Todos são pelo menos maravilhosos.



Obra Visual: Cure. É complicado definir quem tem a melhor obra visual. No quesito estilo o Cure ganha em larga vantagem. Enquanto o Smiths tinha seu jeito com casacos de lã e topetes, o estilo gótico de camisas brancas, calças pretas, cabelo arrepiado e botas do Cure é muito mais emblemático e muito mais importante para o movimento que se segue.
Na questão capas, ambos tem grande emblemática, os Smiths com suas até hoje "zuadas" fotos melancólicas abstratas em preto e branco e o cure com suas fotos distorcidas em fundo preto.
Nos clipes. Os Smiths não fizeram nenhum interessante, já o Cure tem Boys Don't Cry e Lovecats que são interessantes.

Letras: Smiths. Por mais que Robert Smith seja um grande poeta principalmente na hora de falar de sentimento, e tenha definido todo um jeito de escrever de um grupo(que posteriormente seria redefinido por Trent Reznor), Morrisey é um dos maiores poetas vivos, e poucos podem entrar em comparação com sua poesia ácida e com letras que falam de melancolia e solidão ele define não só um gênero mas toda uma geração.




Conclusão: Por mais que os Smiths carreguem a bandeira de uma das maiores bandas Cult do mundo, e ganharam em quase todos os fatores técnicos, a influência e o sucesso comercial da banda rival, além do fato de uma ter vindo antes da outra(6 anos de diferença da formação do Cure para dos Smiths) fazem com que o Cure ganhe.

Se você tem uma opinião diferente deixa nos comentários para fomentar mais discussão.
Obrigado pela leitura!!!



Grandes Embates do Rock N' Roll: Black Keys vs. White Stripes



Grandes Embates da música. 
Aqui faço uma analise crítica das principais rivalidades da música, separando por quesitos e analisando as duas bandas.

Black Keys Vs. Whites Stripes

Gênero em questão: Rock de Garagem, Blues Rock, Indie Rock
Melhor Vocalista: Jack White, White Stripes. O Dan Auerbach do Black Keys é um bom vocalista e faz bem seu trabalho, porém Jack White é um ótimo vocalista, variando facilmente do falsete para os estilos mais graves. Fora sua voz única e inconfundível.

Músicos: Black Keys. Ambas as duplas tem guitarristas espetaculares que dispensam qualquer tipo de comentários. Mesmo que Jack White seja notavelmente superior com as guitarras, um elemento diferencia as duas bandas. A falta de talento de Meg White que poderia simplesmente ser substituída por um metrônomo pois, sua única utilidade é marcar o ritmo. Enquanto no Black Keys o baterista Patrick Carney é minimamente decente.


Sucesso Comercial: Whites Stripes. O Whites Stripes com certeza leva esse quesito. Mesmo com o sucesso enorme conquistado pelos Black Keys no começo da década atual, os Whites Stripes conquistaram muitos mais espaço na década passado com álbuns como White Blood Cells e Elephant. E também dar destaque a Seven Nation Army do Whites Stripes que é talvez o maior clássico não só da geração deles como de todo o século XXI até agora.

Influência: Whites Stripes. Simplesmente a banda revitalizou o Blues Rock, trazendo-o para um novo público e abrindo espaço para quase todas as bandas de blues rock do século XXI. Fora que se você pegar o modelo das duas bandas você percebera uma forte semelhança. Dupla, só guitarra e batera. O guitarrista canta. Blues e Garage Rock. Dois puta guitarristas. Dois bateristas nem tão bons. Fica claro a influência dos Whites Stripes no Black Keys

Melhor Álbum: White Blood Cells, Whites Stripes. Black Keys consegue ameaçar de longe o Whites Stripes com seu últimos três álbuns, Brothers, El Camino e Turn Blue. Porém o Whites Stripes ainda consegue os dois melhores álbuns entre as duas bandas com White Blood Cells e Elephant. Algumas músicas fodas desse álbum: Dead Leaves and the Dirty Ground, Hotel Yorba, I Finding It Harder to be a Gentleman Today, Fell In Love Whith A Girl, We're going to be friends e I Think Smell a Rat.

Melhor Discografia: Whites Stripes. Ambas as discografias não são completamente regulares, porém são muito boas. Outra semelhança é no fato da maior irregularidade das duas bandas, é o álbum de estreia. Porém quando você faz duas obras como White Blood Cells e Elephant uma seguida da outra. Tendo feito anteriormente The Stijl e em seguida ainda vir com Get Behind Me Satan e Icky Thump, você ganha uma certa vantangem.

Obra Visual: Whites Stripes. Por mais que o visual extremamente estiloso do Black Keys com jaquetas de couro e óculos escuro seja bastante atraente. Poucas pessoas são tão estilosas quanto Jack White na música atual. E a marca visual do vermelho, branco e preto do White Stripes é realmente marcante.
No que se diz a capas de álbum, o Black Keys não se sobressai muito, tendo como relevante só Brothers com sua capa conceitual. Porém as capas do Whites Stripes são muito mais inteligentes. Todas as capas são fotos dos dois membros, em situações diferentes mas se você der uma atenção maior consegue perceber as referencias ao divórcio dos dois, a dificuldade da fama e como ao mesmo tempo ela é almejada, a satanismo, ao expressionismo entre outros. Isso sempre em tom vermelho, branco e preto.
E nos clipes? O Black Keys fez bons clipes como o totalmente chapado Lonely Boy e o interessante Fever. O grande clipes da banda foi Tighten Up que mostra uma briga por amor dentro de um playground, com várias trocas de personagem e um enredo extremamente divertido. Todavia o Whites Stripes também ganha nesse quesito. Alguns clipes muito bons da banda são Seven Nation Army e sua confusão de cores, Dead Leaves and the Dirty Grounds com sua confusão mental e Icky Thump com sua confusão de luzes. É tudo uma confusão. Ainda sim os dois trunfos da banda são Hardest Button to Button que foi até parodiado pelos Simpsons e Fell In Love With A Girl que é um stop motion completamente feito em Lego;

Letras: Whites Stripes As letras do Black Keys são bastante idiotas, e falam basicamente sobre amor. Se apaixonar, desentendimento amoroso, desilusão amorosa. Já o Whites Stripes, Jack White tem uma crítica ácida a sociedade questionando diversos valores e batendo de frente com diversas questões como Imigração ou Pobreza. Fora suas letras sobre sentimentos que falavam profundamente como se sente em relação as coisas, principalmente sobre relações matrimoniais.

Conclusão: Por melhor que o Black Keys seja, temos que dar os pontos para o Whites Stripes que se mantém melhor em quase todos os pontos. A banda ganhou muito por ser uma banda muito criativa no modo de ser e fazer as coisas, enquanto o Black Keys é muito contido em um padrão, que a dupla poderia já ter quebrado. Agora ambas as bandas já acabaram e não se tem previsões de voltar, então não há nada que uma das duas possa fazer para mudar o placar.

Se você tem uma opinião diferente deixe nos comentários para fomentar mais discussões sobre o tema.

Obrigado pela leitura!!!



Grandes Embates do Rock N' Roll: Arctic Monkeys x Strokes


 No meu ritmo de estrear ideias novas, após começar com Resenhas aqui no Blog irei fazer embates. Eles se consistem em fazer embates entre Bandas, Pessoas ou quem sabe até gêneros do Rock N' Roll, mostrando os principais pontos e fazendo uma avaliação. Espero que vocês gostem!



Melhor Vocalista: Alex Turner, Arctic Monkeys. Tenho que dizer, ambas as bandas não tem cantores espetaculares, porém também não tem maus cantores. Por mais que o vocal particular de Julian Casablanca ajude um pouco os Strokes, o timbre único e muito bom de Alex Turner dá o ponto para o Arctic Monkeys.



Músicos: Arctic Monkeys. É mais que sabido o fato de que os Strokes não tem grandes músicos. Suas composições ficaram famosas por uma estranha similaridade ao Punk, e seus 4 acordes são presentes em quase todas as músicas. Já o Arctic não apresenta músicos tão espetaculares, mas podemos dar atenção para o baterista Matthew Helders e para o Guitarrista Jamie Cook que são grandes musicos.




Sucesso Comercial: Arctic Monkeys. Desde o primeiro album o Arctic mostra maior sucesso na Inglaterra. Conforme o tempo passou o Arctic foi conseguindo passar o sucesso que o Strokes já tinha feito. O marco disso foi com o álbum AM(2013) que deu ao Arctic Monkeys status de estrelas internacionais que tocam em estádio e consolidou como maior banda de rock do mundo.




Influência: Strokes. Por mais que o Arctic tenha mas vendas, fica claro a influência dos Strokes, que basicamente inventou a cena Post-Punk revival. A banda definiu o gênero, e é uma influência mais do que aberta para o Arctic.




Melhor álbum: Is This It, Strokes. Mesmo com álbuns como Whatever the People Say I Am That's What I'm Not, Humbug e AM do Arctic Monkeys, o melhor álbum continua sendo a estreia dos Strokes, que eu arrisco apontar como o melhor álbum do século XXI até agora. Todas as faixas se encaixam com perfeição, e tem música foda atrás de música foda. Modern Age, Someday, Last Nire, Hard To Explain, New York City Cops, Take it or Leave It são apenas algumas faixas absurdas desse álbum.




Melhor Discografia: Arctic Monkeys. Por mais que os Strokes tenham uma obra prima de outro nível no primeiro álbum que só aparece um vez por década(isso se não mais), o Strokes nunca mais fez algo que fizesse nem mesmo jus a 1/4 do que o Is This It fez. Após a estreia, foram 2 álbuns bons, um mediano e o Comedown Machine(quem é fã da banda manja da Zika desse álbum). Já o Arctic conta com uma discografia extremamente regular. O primeiro álbum é uma Obra Prima, o segundo é muito bom, o terceiro é outra obra prima, o quarto que é o menos melhor se assim posso dizer ainda sim é de muita qualidade e o último álbum lançado o AM é extremamente bom também.




Obra Visual: Arctic Monkeys. O Arctic é talvez a melhor banda da atualidade nesse quesito junto com o Slipknot e o Muse. A banda muda de estilo a cada álbum, eles ficaram famosos por ser a banda camaleão. Cada álbum um conceito, um som diferente, um clima diferente, um estilo diferente, cortes de cabelo diferentes, clipes diferentes ou seja uma banda diferente. Ainda tem o fato de que os Strokes nunca foram de investir muito nisso. Mesmo que as roupas no estilo final dos anos 70, o cabelo embaraçado e a cara de largados dos Strokes tenham toda uma influencia na geração começo dos anos 2000, o estilo do AM, seja de drogados no Humbug, Motoqueiros no Suck It and See, adolescentes no primeiro álbum, palhaços no Favourite Worst Nightmare ou Rocktars extremamente estilosos e charmosos no AM, a banda sempre vem com ideias visuais muito legais.
No que se diz as capas, é outro ponto para os Macacos, que produziram duas capas muito boas, a do My Favorite Worst Nighmare(a casa louca) e AM(as ondas de rádio). As outras capas também são muito boas como o homem fumando no álbum de estreia ou as referencias a Beatles no Suck It and See. Apenas a capa de Humbug não é tão boa. Já os Strokes a única capa que é realmente boa é a do Is This It(como quase tudo na banda só é bom no primeiro álbum).
E no quesito clipes os Strokes tomam uma das maiores surras. A banda assinou um contrato com uma gravadora especifica para que eles não gravassem clipes. Porém as coisas mudam e eles gravaram alguns clipes. Alguns foram extremamente interessantes como o de Last Nite que é o primeiro a ser rodado sem Playback na história e o de You Only Live Once. Entretanto a maioria se resume a banda tocando em algum lugar diferente. Já o Arctic produz clipes sensacionais. O primeiro álbum não nos rendeu nada demais(The View From Afternoon é um bom clipe mas nada a se ressaltar), a banda mostrou seu real potencial quando lançaram o emblemático clipe de Fluorescent Adolescent, que misturava palhaços com brigas de gangues e fez enorme sucesso em 2007. A banda lançou alguns clipes interessantes como o Nonsense Cornerstone e a crítica Suck It And See. A banda alcançou seu ápice no mundo dos clipes em 2013 com o álbum AM que gerou três clipes muito bons. As ondas de rádio de Do I Wanna Know?, a camêra dentro do carro de RU Mine e a loucura e paranoia de Why'd You Only Call Me When You're High, que pra mim é o melhor clipe da banda.




Letras: Arctic Monkeys. Por maior que seja o talento pra compor de Julian Casablancas, suas letras são extremamente bobas e inocentes, e não passam de canções sobre sair pra se divertir e amor. Já o Arctic Monkeys, entra com um começo de carreira com músicas ácidas e irônicas fazendo piada com várias coisas. Com o passar do tempo a banda foi amadurecendo com isso suas letras também foram. Logo eles escreviam sobre existencialismo, problemas com drogas e sentimentos. Provando Alex Turner como um dos melhores poetas da atual geração.





Conclusão: Por mais que eu seja mais fã de Strokes, precisamos aceitar que os Macacos conseguiram passar seus antecessores. A banda surgiu como mais uma das várias bandas cover de Strokes e se tornou muito mais que isso conseguindo se livrar de comparações e tomando uma identidade própria muito forte porém muito flexível e hoje posso dizer que é a maior banda de rock do planeta ao lado do Muse e do Avenged Sevenfold.

Se você tem outra opinião pode deixar nos comentários para gerar mais discussões sobre o tema.

#TeamArcticMonkeys #TeamStrokes





Top 10 60s Albums

 Nesse post nos vamos fazer uma análise sobre os principais álbuns da década de 60. Não só a qualidade mas como vendas, importância, Charts, influência e inovação.
 Aqui nós não colocaremos todos os artistas que produziram material nos anos 60. Os artistas que prosperariam nos anos 70 ficam para outra lista. Se você espera ver, "Led Zeppelin II", "A Piper of the Gates At Dawn", "Stooges" ou "Everybody Knows This Is Nowhere" sinto informar-lhe que esses respectivos artistas terão seu momento.
 Lembra-los-ei(mesóclises é legal né) que é apenas um álbum por artista.
 Nós focaremos em artistas que mais representam a década. Artistas que marcaram em seus gêneros. Que são marcas dos anos 60.
 Sem mais delongas, pode deixar sua opinião nos comentários, mesmo que eu não ligue(zoas) e Boa Leitura!!!



 Vamos a outra época. Os psicodélicos anos 60, onde as pessoas tomavam LSD e Transmitiam mensagens de paz. Onde o Rock se firmou. Uma geração que presava por Liberdade, para amar e viver. Que se desprendia do consumo. Os jovens mais Libertinários de todos apresentados apenas pelas músicas que escutavam.

Indicações de Chart e Vendas

Platina US: 1.000.000 de Cópias
Gold US: 100.000 Cópias
Diamond US: 10.000.000 Cópias

Platina UK: 300.000 Cópias
Gold UK: 100.000 Cópias

Platina CAN: 100.000 Cópias
Gold CAN: 50.000 Cópias
Diamond CAN: 1.000.000 Cópias

Gold AUS: 35.000 Cópias
Platina AUS: 70.000 Cópias
Diamante AUS: 500.000 cópias

UK: Reino Unido
US: EUA
AUS: Austrália
CAN: Canadá
FRA: França
NOR: Noruega
NLD: Holanda
GER: Alemanha
JP: Japão
SWE: Suécia
AUT: Áustria
ITA: Italia
ARG: Argentina
SPA: Espanha

10- Disraeli Gears



 O primeiro supergrupo de todos os tempos precisava estar na lista. O Power Trio Britânico por excelência mudou o mundo da música. A banda consagrou os Trios e influenciou uma porrada de bandas que vieram a seguir como Jimi Hendrix Experience e Grand Funk Railroad.
 Eles lançaram o álbum no ano de 1967. A faixa de abertura é o clássico "Strange Brew". A faixa abre bem o álbum, é provável a faixa mais psicodélica do álbum. Logo em seguida tem o clássico da banda "Sunshine of Your Love" que mostra muito da sensibilidade Pop da banda para fazer músicas sem necessariamente Jams com longos solos ou covers de Blues antigos. A linha de baixo marcante e o espetacular trabalho de baterias de Ginger Baker forma uma dupla incrível. Isso sem considerar os solos de Clapton que são animais.
 Ainda temos outra música que eu adoro. A não tão famosa "World of Pain" uma espécie de "Proto-Protótipo" do que viria ser uma Power Ballad. Com linhas de guitarras e um vocal melódica em ótimo tom de melancolia deram um ar único a ela.
 O álbum inteiro é uma pintura. "Tales of Brave Ulysses" que narra a épica história, é um clássico e um jogada ousada da banda com um ritmo bem demarcado e uma qualidade técnica acima da média o baixo que come solto a guitarra distorcida de Clapton. Fora a porradaria que vem em "SWLABR" com uma bateria e um guitarra nervosíssimas que fazem a música mais pesada da banda.
 O álbum tem claras inspirações em músicas oriental, e usa e abusa da proto-melancolia musical com solos alucinantes, e instrumentação muito bem trabalhados. E se fora dos palcos os músicos mal conseguiam se olhar, dentro a química era impressionante, a forma revolucionária de se comportar no palco e as famosa Jams(improvisos) de 20 min. marcam pra sempre a história da banda.
 Em relação a importância, o álbum fez enorme sucesso, entrando em posições altas nas paradas com o Hit "Sunshine of Your Love" sendo emplacado no Top 5 da Billboard. O cenário que já tinha sido aberto pelo Cream e após isso massivamente expandido por Jimi Hendrix Experience. A banda se posicionou entre as mais importantes do movimento de Blues Psicodélico e Proto-Hard.
 A banda se firmou na cena psicodélica fora da Inglaterra e garantiram um lugar ao Brilho de Sol no mundo do Rock.



Álbum: Disraeli Gears

Banda: Cream

Ano: 1967

Gênero: Rock Psicodélico, Blues Rock, Proto-Hard

Mais Famosa do Álbum: Sunshine Of Your Love(Faixa#2)

Indicação do Escritor: World Of Pain(Faixa#3)

Integrantes: Eric Clapton(Guitarras), Jack Bruce(Baixo e Vocal) e Ginger Baker(Baterista)

Charts: UK#5/US#4/AUS#1/CAN#10/FRA#2

Certificados: UK Ouro, US Platina, Austrália Platina.

9- Green River



 A banda americana Credence Clearwater Revival é uma das clássicas bandas do gênero Southern Rock e a banda fez bem seu trabalho de casa lançando esse álbum em 1969, após o já bem sucedido "Bayou' Country".
 O álbum é um verdadeiro álbum de Rock N' Roll. Ele abre com a porrada da auto-intitulada que trabalha sempre com o grande guitarrista e vocalista John Fogerty. O Riff inicial do álbum é de extrema qualidade, e sintetiza bem o espírito do álbum.
 "Commotion" e "Tombstone Shadow" são grandes faixas e junto com a linda balada "Wrote a Song For Everyone" são uma sequencia absurda de faixas. Destaque mesmo para "Commotion" que é um ótimo trabalho misturando Country e Blues com uma batida quase de Proto-Metal com uma guitarra distorcida e pesada, algo curioso para uma banda do gênero.
 A sequência alcança seu ápice com o Hiper Hit "Bad Moon Rising" que fez um sucesso colossal na época e é uma das grandes faixas no estilo Country de Raiz da banda. Sua letra apocalíptica porém com uma linha melódica alegre é um trabalho Emocional difícil.
 "Lodi" é mais uma grande faixa no Violão, essa é em um nível de Country acima. "Sinnister Purpose" é outra faixa que Flerta com linhas melódicas que se alterasse alguns detalhes e com uma boa distorção virava uma faixa do Black Sabbath. Seu poderio de Blues pesado da um peso impressionante mais uma faixa ousada.
 A faixa no estilo Rockabilly de "The Night Is the Right Time" vem a calhar e dá uma música pra tocar em festa e dançar.
 A banda passeia entre o Rockabilly, o Southern, O Hard Rock, o Country e o Blues com uma frieza da forma que todas são de um único gênero mais todas tem algo do outro gênero.
 A banda explodiu mais ainda com esse álbum que basicamente moldou o gênero Southern Rock e simplesmente revolucionou a música.



Nome: Green River

Banda: Credence Clearwater Revival

Ano: 1969

Gênero: Southern Rock, Swamp Rock, Country Rock, Blues Rock

Mais Famosa: Bad Moon Rising(Faixa#5)

Indicação: Commotion(Faixa#2)

Integrantes: John Fogerty(Vocal e Guitarra Solo), Tom Fogerty(Guitarra Rítmica), Stu Cook(Baixo) e Doug Clifford(Bateria)

Charts: US#1/UK#20/NOR#10

Cert.: US 3xPlatina

8- Velvet Underground and Nico



 A banda Nova Iorquina de Art Rock, Glam, Proto Punk, Psicodelismo entre outras loucuras se juntou com a cantora Nico para fazer uma das obras mais fantásticas de todos os tempos. Se fossemos falar de qualidade é possível que o álbum estivesse entre os 3 primeiros, porém em influência.
 O som da banda não era algo habitual. Eles misturavam o som de blues rock clássico com influências psicodélicas e o som simples e rápido das bandas Mod Rock. A capa clássica feita pelo artista pop Andy Warhol. Tudo é vanguardista nesse álbum. Não atoa o Velvet Underground se tornou a primeira banda cult da história e é provavelmente se não a criadora a popularizadora do termo Underground. Na época em si o álbum não fez nenhum sucesso, assim como a banda que foi resgatada décadas depois. A importância desse álbum vem da influência. Stooges, Iggy Pop, David Bowie, Talking Heads, Radiohead, Brian Eno e Pixies são alguns artistas que citam influência do Velvet Underground.
 A banda fez um trabalho maravilhoso, a troca de vocais entre Lou Reed e Nico é muito bem feito desde as primeiras faixas. Os backing vocals entram muito bem e mesmo que não fossem grandes músicos a banda estava bem alinhada. Os grandes avanços foram na inventividade, onde sons não pertencentes a música entravam no meio, ruídos, barulhos agonizantes. Instrumentos não convencionais como Gaita de Fole e Violino foram usados nesse álbum. É possível captar influências até de bossa nova no álbum.
 As primeiras faixas parecem canções de ninar feitas pelo Tom Jobim, adaptadas pelo Jefferson Airplane e lançadas pelo David Bowie na fase de Berlim. A primeira quebra vem em "Venus In Furs", com percussões quase tribais e ruídos de guitarra que influenciam o Shoegaze futuramente.
 A faixa "Run Run Run" parece um Blues dos Stones com pegadas dos Byrds e do Love. A sutilidade e os sons bizarros lembram além da sonoridade densa mostravam que eles influenciam artistas como Beatles, Pink Floyd, Cure, Yes e Led Zeppelin. Fora os artistas mais voltados para o Punk que pegam influências como Ramones, New York Dolls, Television, Blondie, The Jam entre outros. E nos dias atuais a banda é a principal influenciadora no movimento post-punk revival em bandas como Killers(que inclusive Lou Reed chegou a gravar junto), Franz Ferdinand, Libertines e principalmente nos Strokes.
 As duas faixas que vem a seguir são uma viagem muito louca a base de LSD e Heroína. A densidade e a complexidade sonora da banda chega no limite e sua única reação é ficar admirado.
 O final do álbum só te leva mais a viagem ainda, é quase uma droga a parte. As baterias quase tribais o baixo demarcado e os longos e atordoantes ruídos se encontram em uma obra prima da música.



Nome: Velvet Undeground and Nico

Banda: Velvet Underground

Ano: 1967

Gênero: Art Rock, Glam Rock, Proto Punk, Psicodelia

Mais Famosa: Heroin(Faixa #7)

Indicação: Run Run Run(Faixa #5)

Integrantes: Lou Reed(Vocal e Guitarra Base), Nico(Vocal), John Cale(Baixo, Violino, Backing Vocals outros instrumentos), Sterling Morrison(Guitarra Solo) e Maureen Tucker(Bateria)

Charts: US#129/UK#43/NOR#40/FRA#164/GER#89/NLD#58

Cert.: UK Platina

7- Let It Bleed



 A banda Rolling Stones é com certeza uma das mais importantes que existiu na história do Rock N' Roll. Mas como nós sabemos(pelo menos eu imagino que você saiba) a carreira dos Stones é muito irregular, com vários álbuns que eram medianos e ruins(Cof cof, "Steel Wheels" cof cof "Dirty Work"), milhões de singles que ninguém escutou, entretanto Mick Jagger, Keith Richards e compania ainda fizeram álbuns muito bons, principalmente no período 66-72 onde a banda fez álbum bom atrás de álbum bom. "Aftermath" e "Beggars Banquet" poderiam ser as escolhas aqui, e pra um dos anos 70 "Sticky Fingers" ou "Exile On the Main St.", porém a grande obra da banda com certeza é "Let It Bleed".
 
Gravado anteriormente a "Let It Be" dos Beatles antes que venham dizer que é plágio, o álbum simplesmente trás a banda em sua melhor forma. Eles haviam começado uma nova(e a melhor fase), onde eles passaram a focar menos em singles isolados(lembrar que o último grande sucesso em Non-Album Single foi "Honk Tonk Women" lançado meses antes do álbum), além disso a morte de Brian Jones havia afetado extremamente a banda, que agora tornara-se menos experimental, e mesmo que o cara não tocasse guitarra de fato na banda desde o primeiro álbum, a quimica da banda foi um pouco afetada. Todavia a entrada de Mick Taylor como novo guitarrista base ajudou não só a estabilizar a banda como ajudou a moldar o som que seria padrão nos três melhores álbuns e na fase de maior sucesso comercial da banda.
 A banda havia feito como último trabalho "Beggars Banquet" que vinha com seus tambores tribais e a chocante faixa "Simpathy With the Devil", que chocou a America Conservadora e a Inglaterra mais ainda(local onde a música "Let's Spend the Night Together" foi censurada sendo transformada em "Let's Spend the Night Together"),
 A banda vem com um trabalho menos experimental porém não menos experimentativo(a diferença é simples, experimental é com coisas que quase ninguém tenta e que são muito loucas. Experimentativa é misturar o som tradicional com coisas que já dão ou deram certo. Exemplo, "Kid A" do Radiohead é experimental, "Young Americans" do Bowie é experimentativo). As novidades ao Blues Rock dançante dos Stones foram Soul, R&B, Rockabilly, Country, Folk e pitadas da onda do Hard Rock. Porém fica claro como eles buscaram fazer mais coisas com o R&B, Soul principalmente o Country. Algumas influencias do Surf, Jazz e Romântica também são perceptiveis.
 Os arranjos como de praxe estão bem complexos. Se nos álbuns anteriores tinhamos Cítaras Indianas e Tambores Tribais, aqui temos Gaitas, Banjos, Violões, Coros, Pianos estilo Country entre outros instrumentos tradicionais na música americana.
 Se o nome e a capa já são provocantes, as letras do álbum são mais ainda. Uma mistura muito louca de Festa e Sexo com letras Reflexivas e de Forte Crítica Social, uma coisa que poucos artistas conseguem fazer ter tanto sentido como os Stones. O bolo sendo furado pelo vinil na capa representa bem o sentimento de destruir o doce com esse álbum(mas calma, não chega ser um Elvis Costello).
 Os músicos estão afiadissimos nesse álbum. Além de Jagger que é um Show a parte(literalmente), e Keith Richards que vai muito bem com a proposta de Guitarra estilo Southern(que tem alguma coisa a ver com o John Fogerty com certeza) que ele apresenta no álbum. Charlie Watts e Mick Taylor(Baterista e Guitarrista Base consecutivamente) mostram muito serviço fazendo muito bem o papel lhes dado e Taylor vai tão bem em sua estréia que você não sente falta de Jones ao longo do álbum. Uma atenção especial a Bill Wyman que está arrebentando no álbum e como uma das figuras mais underrateds da história do rock merece a atenção.
 O álbum abre com uma das faixas mais absurdamente sensacionais da história do Rock. "Gimme Shelter" a crítica a pobreza e ao desprezo pelos Sem terra, é tranformado em uma faixa espetacular de Blues Rock nervoso com um riff de guitarra espetacular.
 Após a faixa mais fraca do álbum uma baladinha chamada "Train In Vain" a diversão começa. Primeiro vem a faixa completamente Country Rock do álbum chamada "Country Honk", que se segue com a faixa que mistura Soul, R&B e Blues Rock "Live With Me" com sua poderosa bassline. Então temos a faixa título com mais Country.
 Então entra a Blueszera do álbum com o clássico "Midnight Rambler", seguido de "You Got the Silver" e "Monkey Man". O álbum fecha com o clássico que eu e você provávelmente ouvimos um milhão de vezes, com seu coro de capela e influencias gospeis, "You Can't Always Get What You Want".
 Os Stones fizeram um trabalho primoroso nesse álbum que é não só um marco para a banda mais também para o Rock N' Roll.



Nome: Let It Bleed

Banda: Rolling Stones

Ano: 1969

Gênero: Blues Rock, Rock N' Roll Tradicional, Country Rock

Mais Famosa: Gimme Shelter (Faixa #1) e You Can't Always Get What You Want (Faixa #9)

Indicação: Live With Me(Faixa #4)

Integrantes: Mick Jagger(Vocais), Keith Richards(Guitarra Solo), Bill Wyman(Baixo), Mick Taylor(Guitarra Base) e Charlie Watts(Bateria)

Charts: US#3/UK#1/AUS#2/CAN#4/GER#3/FRA#1/JP#11/NLD#1/NOR#2/SWE#2

Certs.: UK Platina, CAN Platina, US 2xPlatina

6- Tommy



 O The Who em 1969 era basicamente um maluco Loiro muito louco na frente, um Baixista Absurdo Antisocial, um Guitarrista e Compositor talentosissimo e um dos 5 caras mais ambiciosos do Rock, além de ser um dos caras mais engraçados também e claro um baterista movido a Cocaína.
 A banda que já dominava os palcos conseguiu conquistar os EUA em 1967 com o single Psicodélico "I Can See For Miles", que Townsend julgava ser o som mais pesado e barulhento que já havia sido feito(KKKKKKKKKKKKKKKKKK), e entraram para o Top 10 nos EUA.
 A banda entrou fundo no lance de mudar o som e com um compositor no nível de loucura e ambiciosidade. Os Operas Rock tinham sido pouco explorados no mundo do rock e o The Who começou a explora-los no que seria o primeiro grande opera-rock e provávelmente o que popularizou o formato que tanto foi usado nos anos 70. Além disso o Garage Rock e o Psicodélico foram substituidos por um novo gênero que já havia sido inventado pelo The Who, ao lado de bandas como Badfinger e Flamin' Groovies o Power Pop. Riffs simples, bateria veloz e baixo bem marcado eram presença.
 O trabalho quase orquestral de arranjos, todo tipo de instrumento que você conseguir pensar e a densidade musical do álbum foi algo inovador que influenciaria bandas como Pink Floyd, Led Zeppelin, Queen, Yes e Rush. Além de jogar várias coisas para o mainstream eles ainda fizeram uma história muito louca sobre um menino surdo, mudo, cego, alejado que é um gênio do Pinball, lugar que ele alcança superação(é sempre bom lembrar que os Kinks e o The Who lutavam pra ver quem conseguia as letras mais loucas).
 A banda não poupou esforços. Tudo é executado maravilhosamente perfeito. Afinal quando se fala de perfeição técnica poucas bandas chegam aos níveis do The Who, que foi a primeira banda técnica, influenciando bandas como o Cream, Pink Floyd, Led Zeppelin, Rush, Yes, Queen entre outros. É possível perceber influencias de uma espécie de Proto Progressivo que o Pink Floyd e o Mothers of Invention(Frank Zappa) já faziam de forma mal trabalhada ainda e muito psicodélica, e fica claro como a banda influenciou o gênero tão popular nos anos 70.
 O álbum contava com 24 faixas, algo incomum na época. E delas várias são maravilhosas, começando "Overture" que abre muito bem de seu jeito orquestral. Em seguida tem a enérgica "Sparks", "Eyesight To the Blind(The Hawker)" quase Proto Punk(outro gênero que o The Who muito influenciou). Ainda temos a grande "Christmas" e a canção em tom progressivo "Cousin Kevin", o famoso "Scoooooool Bully...". Após isso temos a louca "Acid Queen". Além disso temos "Tommy Can You Hear Me?", "We're Not Gonna Take It", "I'm Free". Isso tudo sem citar o poderoso clássico da superação, a espetacular canção muito louca "Pinball Wizard".
 Nesse álbum a banda fez uma das obras que junto com "Lola Versus the Powerman and the Moneyground Part One" e "Joe's Garage" entram como as obras muito loucassas dos Operas Rock.
 Simplesmente pelo The Who conseguir ser uma das principais influências tanto do Rock Progressivo quanto do Punk Rock eles já merecem imenso respeito. Em Tommy eles fizeram uma das obras mais belas de todos os tempos.



Nome: Tommy

Banda: The Who

Ano: 1969

Gênero: Power Pop, Psicodélico, Hard Rock

Mais Famosa: Pinball Wizard (Faixa #13)

Indicação: Acid Queen (Faixa #9)

Integrantes: Peter Townsend(Guitarra), Keith Moon(Bateria), John Entwistle(Baixo) e Roger Daltrey(Vocal)

Charts: US#4/UK#2/AUS#8/CAN#6/FRA#2/GER#50/NLD#5

Certs.: US 2xPlatina, UK Gold, FRA Gold

5- Are You Exeprienced?



 O Jimi Hendrix. Para qualquer apreciador de rock ele é um básico. O maior guitarrista de todos os tempos. O guitarrista americano, nascido de uma família extremamente pobre, começou a tocar guitarra sozinho. Após várias passagens em bandas de cantores de Blues e R&B como Ike e Tina Turner e Little Richard, o guitarrista foi descoberto e levado pra Inglaterra, onde fundou o Jimi Hendrix Experience.
 A banda acabou conhecendo o cenário Blues e Psicodélico Britânico e figuras como Eric Clapton e Syd Barret que muito influenciaram a banda. Jimi acabou causando espanto na cena local pelo seu jeito de tocar e pela agressividade de sua música.
 No ano de 1967 veio ao público o álbum de estréia da banda. O álbum veio carregado de Cream, a banda que mais inspirou a banda, porém com um toque muito específico de Jimi. Era a coisa mais pesada que já havia sido ouvida. A velocidade e a agressividade do álbum provavelmente ajudaram a criar o Hard Rock e influenciaram bandas como Led Zeppelin e Deep Purple.
 Ele modifica completamente o sentido de guitar album e Jimi se torna o primeiro Guitar Hero, tocando absurdos na guitarra. Seu domínio de pedais e a velocidade em seus solos era algo até então inédito, e o mundo ficou chocado.
 O Estilo que misturava Blues e Psicodélico com Soul e Rockabilly deu muito certo. As letras sobre drogas e sexo, e o jeito Hippie da banda refletia na geração. Jimi foi uma das primeiras pessoas a propagar o Free Love.
 O álbum abre, apenas com o clássico "Foxey Lady" que tem um riff pulsante, e já te adianta tudo que vai ter no álbum. "Manic Depression" é uma música que não tem tanta atenção porém é espetacular com sua velocidade e marcação bem feita. "Love or Confusion" e "Red House" são surpreendentes.
 "May this Be Love" é a faixa mais fraca, que é seguida do clássico "Fire", que ficou famoso pela apresentação onde Jimi fazia um Jam queimando sua guitarra, mesmo que na canção em si, o elemento principal seja o baixo. "Third Stone From the Sun" é uma faixa que reflete quase um Pink Floyd(que já existia e já era famoso na cena psicodélica britânica na época), com trechos instrumentais longos e sons aleatórios de fundo complementando a música.
 "Are You Experienced?" é outro grande clássico. O álbum ainda vem com outros clássicos como o cover de blues "Hey Joe", o clássico da banda "Purple Haze" e a balada "Wind Cries Mary".
 Esse álbum mudou a história da música com seus solos de guitarra clássicos e seu estilo completamente novo de fazer música. É um álbum essencial.



Nome: Are You Experienced?

Banda: Jimi Hendrix Experience

Ano: 1967

Gênero: Psicodélico, Blues Rock

Mais Famosa: Purple Haze(Faixa #14)

Indicação: Hey Joe(Faixa #12)

Integrantes: Jimi Hendrix(Guitarra e Vocal), Mitch Mitchell(Bateria) e Noel Redding(Baixo)

Charts: US#5/UK#2

Certs.: US 5xPlatina e UK Gold

4- Doors




 "Mr Mojo Rising, Mojo Rising"... Não pera... Esse é do L.A. Woman. The Doors, uma das mais importantes bandas de Rock de todos os tempos. Eles foram fundados no ano de 1965 em Los Angeles na Califórnia, como os representantes da cidade no movimento psicodélico.
 A banda lançou sua estréia em 1967. Pra começar, a banda não tinha baixista, no lugar tinha um organista. Isso não só foi uma novidade na época como ajudou a introduzir as teclas de volta no rock. Se nos anos 50 tínhamos piano, agora temos órgão, que seria muito usado ainda nessa década. Sim eu sei que já usavam em algumas músicas, porém o The Doors usou de forma tão única que imortalizou o instrumento.
 A banda também trouxe uma novidade. O rock depressivo. Pera e "Eleanor Rigby"? "Eleanor Rigby" não é rock e é melancólico, fora que não se vê peças tão influenciadas pela canção. Os movimentos depressivos como Pós-Punk e Posteriormente o Indie beberam muito da fonte Doors. Basta ouvir "Crystal Ship" e "The End" que são duas obras de arte.
 O Blues da banda misturado com o psicodelismo faz uma combinação deliciante. Isso sem contar Jim Morrison que é um enorme show a parte.
 A banda causou muita confusão na época. Bandas como Rolling Stones e Jimi Hendrix Experience falavam de sexo e drogas, mas não da forma que o Doors começou a falar. Eles falavam de Suicídio, Morte, Sexo, Drogas, Alcoolismo, Depressão entre outros temas de forma aberta, o que deu ao Rock muitas mais possibilidades. Uma das apresentações mais clássicas foi no Ed Sullivan quando os produtores pediram para que eles não cantassem a canção com a letra original e sim a censurada, porém Jim Morrison canta a original mesmo assim.



 Eles abrem o álbum simplesmente com "Break On Through(To the Other Side)" um dos maiores singles de estreia de todos os tempos. Após isso temos "Soul Kitchen" música sensacional, e a dark e maravilhosa canção depressiva "Crystal Ship". Após "Twentieth Century Fox" temos a canção incomum com pitadas de Música Tradicional europeia, "Alabama Song(Whisky Bar)".
 A sexta canção é o grande clássico "Light My Fire" que foi direto para o primeiro lugar e atingiu as paradas em cheio. Ela é a marca clássica da banda, com o riff de teclado mais famoso da história e sua letra sexual. "Back Door Man" e "Takes It as It Comes" são duas canções muito boas. O álbum termina com "The End" um épico de 10 minutos que debate sobre a morte de um jeito maravilhoso.
 O álbum é um prato cheio para qualquer fã de música.

Nome: The Doors

Banda: Doors

Ano: 1967

Gênero: Psicodélico, Blues Rock

Mais Famosa: Light My Fire

Indicação: Crystal Ship

Integrantes: Jim Morrison(Vocal), Ray Manzarek(Orgão), Robby Krieger(Guitarra)

Charts: US#2/AUT#6/CAN#42/FRA#3/ITA#51/NOR#4/SWE#24/UK#43

Certs.: US 4xPlatina, CAN 4xPlatina, FRA 3xPlatina, UK 2xPlatina, SWE Platina, GER Platina, AUT Gold, ARG Gold, SPA Gold

3- Blonde On Blonde



 O mestre Bob Dylan, atual Nobel de Literatura pra você que vive na Lua, é uma lenda do Folk e fez vários trabalhos magníficos. "The Freewheelin' Bob Dylan", "Bringing It All Back Home", "Highway 61 Revisited" e "John Wesley Harding" poderiam ser alguns álbuns a aparecer aqui, e se expandirmos para os anos 70 ainda poderia ser "Desire" ou "Blood On Tracks".
 Dylan era um dos mais prolíficos cantores de Folk de todos os tempos, até que "Highway 61 Revisited" aconteceu e ele entrou no Rock de cabeça. Aqui em "Blonde on Blonde" ele consegue o ponto certo entre o Folk Rock e o Blues Rock. Porém o Folk tradicional com violão não voltaria mais. O primeiro ponto é que esse é o primeiro álbum duplo da história. Depois é que Dylan aprimora tudo que havia feito nesse álbum.
 A música de Dylan estava mais densa, além de gaita e violão, tinhamos teclado, piano, guitarras, baixos, órgãos, harmônicas, instrumentos complexos de percussão, bateria. A música de Dylan estava muito mais densa e muito mais coesa. As camadas e camadas sonoras se complementavam. Diferente de seu trabalho anterior, o Folk foltava um pouco mais em relação ao Blues, porém em vez de ser Folk Tradicional como a Joan Baez(ex-namorada de Dylan) fazia na época era um Blues Rock como os Byrds(banda abertamente influenciada por Dylan). Seu trabalho era mais coeso e agora claramente voltada para o público do Rock e não para o do Folk. A sensibilidade pop de Dylan havia evoluído muito e ele claramente poderia fazer um disco dos Beatles se quisesse. Lembrando que ele influenciou muito o Fab Four.
 Dylan mescla o Blues ao Folk e ao pop da época de Forma genial. A primeira faixa "Rainy Day Woman #12 & 35" começa demarcada com bateria de marcha sinfônica. "I Want You" e "One of Must Know" são duas canções pop maravilhosas. "Visions of Johanna" influenciada pelo country é muito boa. O blues "Leopard-Skin Pill-Box Hat" está pra fazer fronte aos Stones. "Just Like a Woman" é uma balada tradicional.
 E para aqueles que implicam com a voz anasalada de Dylan, saiba que nesse álbum ela é quase inexistente. O álbum é uma obra maravilhosa do Rock N'Roll e do Folk e merece atenção de todos.




Nome: Blonde On Blonde

Artista: Bob Dylan

Ano: 1966

Gênero: Folk Rock, Blues Rock

Mais Famosa: Rainy Day #12 & 35(Faixa #1)

Indicação: One Of Us Must Know(Sooner or Later)

Charts: US#9/AUS#4/UK#3

Certs.: US 2xPlatina e UK Platina

2- Pet Sounds


 Os Beach Boys a uma primeira vez pode parecer uma banda boba, sem expressividade basicamente uma boy band. E a banda até a altura era mesmo. "The Beach Boys Today!" já mostrava algum talento por parte de Brian Wilson e Cia.
 Por mais que muita gente ache chato o som feliz e alegre e pop da banda. Mas prestando atenção nos detalhes conseguimos perceber a genialidade. Além de ser o primeiro álbum conceitual da história o álbum ainda contava com 27 faixas, algo inédito pra época. O trabalho pegava o que o Beach Boys já haviam feito e transforma em algo genial. A complexidade reina sobre canções que inicialmente eram bobas.
 Todos os elementos de Beach Boys estão ali, Harmônicas, Backing Vocals, Som feliz. Só que tudo organizado de um jeito espetacular. A banda mistura-se com elemento psicodélicos(até como a canção "Good Vibrations" já mostrava) eles acertam em cheio em tudo no álbum. Está tudo bem arranjado e bem organizado.
 Pet Sounds é uma das obras mais bem feitas do rock e que mais influenciam anos seguintes consagrando a banda como um dos cânones do rock.



 (Não se irritem com o tamanho do texto. Estou escrevendo sendo crítico, por que minha opinião pessoal me diz que eu não gosto de Beach Boys. Escrevi o máximo que eu consegui. Desculpe se não satisfaz).

Nome: Pet Sounds

Banda: Beach Boys

Ano: 1966

Gênero: Surf Rock, Surf Pop, Pop, Pop Rock, Psicodélico

Mais Famosa: Woundn't It Be Nice(Faixa #1)

Indicaçãos: God Only Knows (Faixa #8)

Integrantes: Brian, Carl and Dennis Wilson, Mike Love e Al Jardine*

Charts: US#10/AUS#42/CAN#40/UK#2

Certs.: US Platina

*Nenhum Beach Boy tinha posição fixa eles estavam constantemente trocando suas formações

Menções Honrosas:

Surrealistic Pillow- Jefferson Airplane(1967)
Forever Changes- Love(1967)
Younger Than Yesterday- Byrds(1967)
Freak Out- Mothers of Inventrion(1966)
Traffic- Traffic(1968)
Kinks Are Village Green Preservation Society- Kinks(1968)
Cheap Thrills- Big Brother and the Holding Company(1968)
Hot Rats- Frank Zappa(1969)
Music From Big Pink- The Band(1968)
Trout Mask Replica- Captain Beefheart and His Magic Band(1969)
Bookends- Simon and Garfunkel(1968)
Psychedelic Sound of 13th Floor Elevator- 13th Floor Elevator(1966)
Kick Out the Jams- MC5(1969)
Vincebus Eruption- Blue Cheer(1968)
In the Court of King Crimson- King Crimson(1969)
Days of Future Passed- Moody Blues(1967)
Buffallo Sprinfield Again- Buffallo Springfield(1967)
Yardbirds- Yardbirds(1966)
Black Monk Time- Monkees(1966)

1- Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band



 Se você conhece nem que seja um pouco de música você imaginou que eles estariam em primeiro. Os Beatles são basicamente os maiores artistas de todos os tempos. Esse pode não ser o melhor trabalho dos Beatles, título que fica com "Revolver", que é basicamente o melhor álbum de todos os tempos. Porém "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" é com toda certeza o mais importante da banda.
 Eles tiveram sua fase de Folk Rock Psicodélico com "Rubber Soul" e após isso fizeram seu álbum eclético "Revolver", onde eles já haviam flertado com o Psicodelismo na faixa "Taxman". Depois de mais alguns testes e de ouvir "Pet Sounds" dos Beach Boys eles quase fizeram um opera Rock, porém decidiram fazer "apenas" um álbum conceitual. Agora os Beatles entraram de cabeça no Psicodélico. E fica claro como os Kinks influenciam no som da banda(até por que os Kinks são pioneiros no Pop Psicodélico e os Beatles trabalham bastante com isso).
 O Fab Four deixa um pouco de lado as influencias da música Indiana que explodiu no mundo no ano de 66 (I'm Only Sleeping e Paint It Black são duas canções muito famosas de bandas diferentes que usam Cítara). Mesmo assim ela ainda está presente
 O álbum era o mais Rock N' Roll da banda até então(o White Album é mais, por um simples motivo chamado "Helter Skelter"). A maioria das canções é de Mccartney, o que pra mim é ótimo, até por que acho Mccartney melhor.
 A primeira faixa, a faixa título, começa como um bom Rock N'Roll de Mccartney que já é complementada por "With a Little Help From My Friends" outra grande canção de Mccartney. "Lucy in the Sky With Diamonds" é de Lennon e é uma porrada animal. "Getting Better", "Fixing a Hole" e "When I'm Sixty Four" são outras grandes canções de Mccartney. Lennon se apresenta como o mais psicodélico da banda com os trechos mais loucos com pegadas psicodélicas mais fortes. Já Mccartney tem um foco maior em canções pop rock. Algumas canções Lennon/Mccartney são as que mais funcionam de toda a carreira deles como "Good Morning Good Morning", "Lovely Rita" e claro "A Day in the Life", que é uma das canções mais bonitas dos Beatles.
 Foi o primeiro álbum a conseguir disco de diamante, é o álbum mais vendido dos Beatles e um dos mais vendidos de todos os tempos. Além de ser um dos mais vendidos na Inglaterra conseguindo números exorbitantes.
 Os Beatles nesse álbum conseguiram fazer uma das obras mais icônicas da história do Rock.



Nome: Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band

Banda: Beatles

Ano: 1967

Gênero: Pop Rock, Rock Psicodélico, Pop Psicodélico, Pop

Mais Famosa: Lucy In the Sky With Diamonds

Indicação: Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band

Integrantes: Paul Mccartney(Vocal, Baixo, Piano, Backing Vocals), John Lennon(Vocais, Backing Vocals, Guitarra Base, Violão), George Harrison(Guitarra Solo), Ringo Starr(Bateria)

Charts: UK#1/AUS#1/FRA#4/GER#1/NOR#1/US#1

Certs.: UK 17xPlatina, US Diamond(11xPlatina), CAN 8xPlatina, AUS 4xPlatina, GER Platina, FRA Gold

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